O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta terça-feira, 30, a extensão do auxílio emergencial por mais dois meses. O benefício, voltado a trabalhadores informais, microempreendedores individuais e autônomos de baixa renda que perderam trabalho durante a pandemia, irá pagar 600 reais nos meses de julho e agosto aos beneficiários e custará cerca de 100 bilhões de reais aos cofres públicos, dinheiro que sairá do Tesouro Nacional via liberação extra de crédito.

Celebrado pelo governo como um dos mais bem sucedidos programas para evitar uma maior deterioração da economia, a prorrogação do auxílio era dada como certa, já que suspender a distribuição de renda ainda em um momento crítico da crise sanitária traria ruídos políticos indesejados ao Planalto.

A lei que implementou o auxílio emergencial já previa a prorrogação do benefício desde que o valor não fosse alterado. Com isso, o projeto não precisa passar novamente pelo Congresso Nacional, evitando que o governo precise negociar.

Segundo o último balanço da Caixa Econômica Federal, o auxílio emergencial já beneficiou 64,3 milhões de pessoas. O governo, entretanto, pode dar um ‘jeitinho’ de parcelar mais o dinheiro. De acordo com o Ministro da Economia, Paulo Guedes, os pagamentos de 600 reais nos próximos dois meses podem ser parcelados dentro do período.  Com isso, o governo vai pagar 500 no início de julho, mais 100 no fim do mês, e 300 reais no início de agosto e outros 300 reais no fim do mês. (Veja)

O ministro Paulo Guedes (Economia) anunciou nesta quinta-feira (25) que a terceira parcela do auxílio emergencial começará a ser paga neste sábado (27). O anúncio foi feito em conjunto com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), durante transmissão ao vivo em uma rede social. Bolsonaro também informou que o governo pretende pagar mais três parcelas do auxílio emergencial, nos valores de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, respectivamente.

Segundo Bolsonaro, a prorrogação está confirmada, mas os valores das parcelas ainda estão em estudo.

Os trabalhadores informais que foram afetados pela pandemia de coronavírus e estão sem renda têm até o dia 2 de julho para fazer o pedido do auxílio emergencial na Caixa Econômica Federal. A grana é paga pelo governo para auxiliar as famílias que perderam renda com a crise provocada pela Covid-19.

Os beneficiários do Bolsa Família começam a receber hoje (17) a terceira parcela do auxílio emergencial. Os repasses, que vão de R$ 600 a R$ 1.200, cumprem calendário já divulgado, que continua até o dia 30 de junho. 

Os inscritos no programa que possuem o Número de Identificação Social (NIS) com final 1 serão os primeiros a receber e assim por diante. 

De acordo com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, o calendário para 3ª parcela de demais cidadãos será divulgado em breve. Em maio, 14,28 milhões de famílias receberam o auxílio, em valor total de R$ 15,2 bilhões. 

 

Após a informação de que o comércio não mais abrirá na próxima segunda feira (08), como anunciado pelo prefeito de Itabuna Fernando Gomes, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Carlos Leah concedeu entrevista nesta sexta feira (05), para a Rádio Difusora e falou do sentimento de frustração diante da notícia adversa.

“Infelizmente recebemos essa notícia da não reabertura do comércio por recomendação do Ministério Público e acatada pela prefeitura. Nosso sentimento é de frustração, visto que todos os lojistas estavam se preparando para a retomada das atividades. Alguns já limparam os estabelecimentos, convocaram os funcionários para começar a preparação a fim de retomar as atividades e agora isso não será mais possível”, afirmou Leah.

Após uma resposta do presidente da CDL no qual informou que Itabuna teve aproximadamente 1.300 funcionários demitidos de forma direta ou indireta após o fechamento total do comércio, o apresentador Marco Aurélio leu uma nota da prefeitura no qual o Prefeito solicitou com urgência da Secretaria de Saúde um relatório técnico para que respalde a decisão de reabertura, e que atenda às adequações solicitadas pelo Ministério Público quanto a pandemia do novo coronavírus. A medida foi tomada após reuniões com representantes do Ministério Público, que recomendaram a manutenção do fechamento do comércio. De acordo com o prefeito de Itabuna, a intenção é reabrir o mais rápido possível, porém com segurança para funcionários e clientes.

Ainda na entrevista a Rádio Difusora, Carlos Leah afirmou que algumas lojas fecharam as portas em definitivo, mas que aguarda novas reuniões para viabilizar a reabertura do comércio através de novos estudos junto a prefeitura de Itabuna.

Na tarde desta sexta-feira, acontecerá uma reunião entre os Técnicos da Secretaria de Saúde, e representantes do comércio para elaboração do relatório que posteriormente será apresentado ao Ministério Público.

O presidente Jair Bolsonaro confirmou, durante transmissão nas redes sociais realizada na noite de ontem (4), a prorrogação do auxílio emergencial por mais duas parcelas.

O valor, no entanto, será inferior aos R$ 600 recebidos por trabalhadores informais, autônomos e aqueles que ficaram sem renda durante a pandemia de coronavírus. Ao anunciar a redução, o chefe do Executivo não especificou qual será a nova quantia.

"Vai ter, também acertado com o Paulo Guedes, a quarta e a quinta parcela do auxílio emergencial. Vai ser menor do que os R$ 600, para ir partindo exatamete para um fim, porque cada vez que nós pagamos esse auxílio emergencial, dá quase R$ 40 bilhões. É mais do que os 13 meses do Bolsa Família. O Estado não aguenta. O Estado não, o contribuinte brasileiro não aguenta. Então, vai deixar de existir. A gente espera que o comércio volte a funcionar, os informais voltem a trabalhar, bem como outros também que perderam emprego", disse ele. (Metro1)

Foto:Reprodução

Uma parcela dos beneficiários do auxílio emergencial de R$ 600 poderá ter de devolver parte dos valores do benefício ao governo, de acordo com uma regra sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Uma alteração na lei que institui o auxílio, feita em 14 de maio, estipula que os beneficiários que receberem neste ano rendimentos tributáveis acima do limite de isenção do IR (imposto de renda) deverão acrescentar nas declarações o valor do auxílio emergencial ao imposto devido. A regra vale para o beneficiário e para seus dependentes.

O beneficiário que se enquadrar na situação "fica obrigado a apresentar a declaração de ajuste anual relativa ao exercício de 2021 e deverá acrescentar ao imposto devido o valor do auxílio recebido", segundo o texto da norma.

Se a tabela do IR se mantiver para o ano que vem, todos os que recebem os R$ 600 e tiveram ao longo de 2020 renda tributável acima de R$ 22.847,76 serão atingidos pela medida. A última alteração da tabela foi feita em 2017.

Procurada, a Receita diz que só vai se pronunciar sobre o tema depois que normatizar o artigo.

Para advogados consultados pela reportagem, há controvérsia sobre a aplicabilidade da nova regra nos casos de quem teria recebido a primeira parcela do benefício antes de 14 de maio, data em que Bolsonaro sancionou a mudança da lei.

"O texto da lei diz que a norma só entra em vigor a partir da data de publicação. Com isso, é possível interpretar que somente o benefício pago depois disso pode compor a base de cálculo do imposto. A primeira parcela paga antes disso seria não tributável", diz Fernando Scaff, professor da Faculdade de Direito da USP.

Nesse caso, o imposto incidiria sobre os dois pagamentos restantes, um total de R$ 1.200. A primeira parcela começou a ser paga pelo governo federal em 9 de abril.

O contribuinte que havia solicitado e obtido aprovação do auxílio emergencial antes da mudança da lei pode alegar na Justiça que a norma não deve se aplicar ao seu caso, segundo o tributarista Rodrigo Prado Gonçalves, sócio do escritório Felsberg.

"A mudança da lei vale a partir de 14 de maio. A pessoa pode afirmar que, quando solicitou o benefício, essa regra não existia", diz Gonçalves.

"Em termos práticos, o próprio sistema da Receita vai saber se o contribuinte recebeu o auxílio. Se ele não declarar, provavelmente cairá na malha fina. Se entender que seu caso é o de não se sujeitar à devolução dos valores, precisará entrar na Justiça antes de declarar o IR, ou ao ser cobrado pela Receita", afirma.

Para Thais Françoso, professora do Insper e sócia do escritório FF Advogados, a norma vale para todas as parcelas do auxílio emergencial, inclusive quando a primeira parcela foi paga antes de 14 de maio.

"O entendimento da Receita Federal deverá ser de que o auxílio é um rendimento que deve ser somado aos demais para eventual cálculo do IR. O texto da lei não traz isenção para o rendimento concedido entre 9 de abril e 14 de maio", afirma ela.

A lei que criou o auxílio emergencial já estipulava entre os critérios para requisição do benefício que o solicitante não tivesse recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2018.

"Pessoas que há dois anos tinham renda, mas hoje estão desamparadas, não podem receber. O texto aprovado no Congresso acabava com esse critério, mas obrigava a devolução do valor se o cidadão terminasse 2020 com renda acima do limite de isenção do IR. O governo vetou parte do texto e manteve a exigência inicial", diz Leonardo Magalhães Avelar, sócio do Cascione.

Segundo Avelar, quem omitir seus rendimentos para evitar ter de devolver os valores recebidos pode incidir em crime contra a ordem tributária que tem pena de até cinco anos de prisão.

Atualmente, 57,3 milhões de pessoas já receberam o auxílio, segundo dados da Caixa Econômica Federal. Até esta quarta-feira (27), já haviam sido feitos pagamentos de R$ 72,7 bilhões aos beneficiários.

Pelas regras atuais, podem solicitar o auxílio à Caixa os desempregados maiores de 18 anos que não recebam benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou de outro programa de transferência de renda federal que não seja o Bolsa Família.

A renda familiar mensal do solicitante precisa ser de até R$ 522,50 por pessoa ou de até três salários mínimos (R$ 3.135,00) ao todo.

A cidade de Itabuna e Ilhéus no sul da Bahia vivem momentos de angustia para a maioria dos empresários. Apenas as atividades consideradas essenciais devem funcionar até  sexta (29) em Itabuna, Ilhéus, Ipiaú, Salvador e outras localidades que superaram a barreira dos 100 casos confirmados novo corona vírus. A restrição foi determinada por meio de decreto estadual assinado pelo governador Governador do estado.

Em Itabuna podem funcionar farmácias, padarias, unidades de saúde, mercados, bancos, casas lotéricas, postos de combustíveis, delivery de medicamentos e alimentos, serviços funerários, indústrias e a limpeza pública funcionarão.

O serviço de delivery não era contemplado no decreto do Governo do Estado, mas o prefeito de Itabuna, incluiu a entrega nos serviços que estarão funcionando no último dia sexta (29).  A intenção desta medida é estimular o isolamento social. Por isso, foram antecipados alguns feriados nesta semana  em decreto do estado na tentativa de manter a população em casa e frear o avanço da contaminação da COVID-19.

A segunda parcela do 13º salário para aposentados e pensionistas começou a ser paga nesta segunda-feira (25) pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Geralmente o pagamento costuma ocorrer em novembro. Porém, foi antecipado neste ano como uma das medidas para reduzir o impacto da pandemia do coronavírus no Brasil.

De acordo com o governo, 30,8 milhões de beneficiários receberão a segunda parcela do 13º, equivalente a R$ 23,8 bilhões. A primeira parcela foi paga aos beneficiários entre os meses de abril e maio.

Quem recebe um salário mínimo, receberá o dinheiro entre 25 de maio e 5 de junho. Acima disso, o benefício será creditado em 1º e 5 de junho.

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