Desde o início da emergência em saúde pública no Rio Grande do Sul, após fortes chuvas e inundações atingirem o estado, no final de abril, o Ministério da Saúde tem realizado diversas medidas de assistência à população gaúcha.
Confira o mapeamento das ações efetuadas pela pasta em apoio ao estado:
Em 28 de abril, foi estabelecido o primeiro contato com a referência técnica estadual do programa de Vigilância em Saúde dos Riscos Associados aos Desastres (Vigidesastres), com o objetivo de desenvolver medidas contínuas para reduzir a exposição da população e dos profissionais de saúde a riscos, além de diminuir doenças e danos à infraestrutura de saúde;
Em 29 de abril, ocorreu uma reunião de preparação de assistência em emergência com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-RS) e o Departamento de Emergências em Saúde Pública (DEMSP) da pasta. No dia seguinte, a equipe Vigidesastres e a Força Nacional do SUS (FN-SUS) foram mobilizadas para um diagnóstico situacional inicial no território gaúcho;
No dia 1º de maio, a FN-SUS iniciou uma missão exploratória em Porto Alegre, com a finalidade de conhecer a magnitude do evento, danos físicos e humanos causados, além de subsidiar o gabinete de crise da esfera federal na tomada de decisões e necessidades de resposta. Em 2 de maio, o presidente Lula visitou o município de Santa Maria, enquanto o DEMSP avaliava os riscos nas regiões afetadas;
Em 3 de maio, o Ministério da Saúde enviou 10 kits de emergência ao estado, cada um com capacidade para atender 1.500 pessoas, contendo 32 tipos de medicamentos e 16 tipos de insumos como luvas e seringas;
O Centro de Operações de Emergência (COE) foi instituídoem 4 de maio pela Portaria GM/MS 3.697/2024. A sala de situação tem como função organizar, coordenar e controlar as medidas empregadas durante as ações e planos de assistência. O Centro também se articula com os gestores estaduais e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS) e com outros órgãos e entidades do Poder Público para as medidas necessárias para o enfrentamento da emergência;
Em 5 de maio, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, visitou o estado. No mesmo dia, foi instalado o primeiro hospital de campanha em Canoas (RS) e mais 10 kits emergenciais foram enviados;
As operações das equipes de aeromédicos da FN-SUS começaram em 6 de maio, atendendo áreas de difícil acesso;
Em 7 de maio, chegaram os primeiros voluntários da Força Nacional do SUS e foram publicadas notas técnicas sobre a atuação dos profissionais do Mais Médicose estratégias para suspeição de leptospirose. Também foi aberto o sistema Investsus para a solicitação de recursos pelos gestores de municípios, totalizando R$ 113 milhões, e antecipados R$ 540 milhões em emendas parlamentares da saúde;
No dia 8 de maio, chegaram equipes volantes de voluntários da FN-SUS em Canoas, além da destinação de R$ 63,1 milhões de recursos emergenciais para ações de atenção primária, atenção especializada e vigilância no estado;
Em 9 de maio, foi instalado o COE local, na capital Porto Alegre, e antecipados R$ 39,5 milhões para a assistência farmacêutica;
Em 11 de maio, foram enviados mais 50 kits emergenciais e destinados R$ 931,8 milhões em créditos extraordinários para o estado gaúcho. No mesmo dia, chegaram 9 apoiadores da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps) para ações de diagnóstico e apoio nas fases de resposta e reconstrução da atenção primária em 49 municípios prioritários;
A Nota Técnica 15/2024sobre a remoção de barreiras ao tratamento de HIV, aids e hepatites virais foi publicada em 13 de maio;
Em 14 de maio, foi publicada a Nota Técnica 11/2024 sobre serviços prioritários em saúde indígena em situações de emergências climáticas;
No dia 15 de maio, foi instalado o segundo hospital de campanha na capital Porto Alegre. No mesmo dia, a ministra da Saúde e o presidente Lula visitaram São Leopoldo. Durante a agenda, a titular da pasta visitou abrigos localizados na região;
Em 18 de maio, foi instalado o terceiro hospital de campanha em São Leopoldo, e em 19 de maio, iniciou-se a instalação do quarto hospital de campanha em Novo Hamburgo. Mais 30 kits emergenciais foram enviados no mesmo dia;
Em 20 de maio, chegaram equipes volantes para atendimento em saúde nas comunidades indígenas do território gaúcho;
A ministra Nísia realizou sua terceira visita ao estado em 21 de maio, visitando abrigos e hospitais de campanha;
O teto financeiro do estado foi ampliado novamente em 22 de maio, com a publicação de portarias, habilitando R$ 116,3 milhões. No dia seguinte, foram liberados R$ 9,6 milhões para farmácia básica e enviadas mais de 10 mil cadernetas de saúde da criança;
Em 26 de maio, equipes volantes de voluntários chegaram para atender comunidades indígenas na região da Barra do Ribeiro;
Nísia Trindade fez sua quarta visita ao estado em 28 de maio, acompanhando ações de vigilância em saúde em Porto Alegre;
Em 31 de maio, equipes volantes chegaram para atendimentos nos municípios de Pelotas e Três Coroas;
As ações do Ministério da Saúde seguem em andamento e equipes permanecem no estado para dar suporte às áreas afetadas.
Os municípios baianos começaram a receber, nesta quinta-feira (23), doses de vacinas bivalentes contra a Covid-19. As primeiras remessas do imunizante chegaram ao estado antes do Carnaval e a distribuição está sendo feita pela Coordenação de Imunização do Estado. As cerca de 1,2 milhão de doses destinadas à Bahia serão distribuídas para os municípios conforme critério populacional.
De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), a vacina bivalente, numa primeira fase, será destinada ao público de 70 anos ou mais e também para o público de 12 anos ou mais que estão nos grupos de pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, pessoas imunocomprometidas, indígenas, ribeirinhos e quilombolas. Essas vacinas aumentam a imunidade contra o vírus da cepa original, bem como da variante Ômicron.
A coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Vânia Rebouças, explica que embora as vacinas tenham começado a chegar antes do período do carnaval, a distribuição foi iniciada nesta quinta-feira pois a imunização com este tipo de vacina começará no dia 27 de fevereiro, conforme acordado na Comissão Intergestores Tripartite.
“Depois de retirada dos ultra freezers, as vacinas têm um tempo reduzido de validade, então optamos por fazer a distribuição mais próximo do início de sua utilização” explicou Vânia Rebouças.
A Santa Casa de Misericórdia de Itabuna acaba de emitir Comunicado no qual anuncia a retomada dos atendimentos ambulatoriais, urgência/emergência e internações eletivas aos usuários da Central Nacional Unimed.
Os atendimentos, que haviam sido suspensos enquanto eram discutidos aspectos contratuais entre as duas entidades, foram restabelecidos e passam operar dentro da normalidade.
No período de suspensão dos atendimentos houve intensa negociação entre Santa Casa e Unimed Nacional para a garantia dos serviços aos usuários. As entidades pediram a compreensão de todos por possíveis transtornos, involuntários, e reafirmaram a parceria que assegura o compromisso responsável aos pacientes.
A notícia foi bem recebida por todos os agentes envolvidos no processo, sobretudo médicos e usuários.
Dr. José Abelardo é itabunense e presidente do Conselho Regional de Medicina-BA.
A Academia de Medicina de Itabuna-AMEI convida a classe médica a participar de mais um encontro, a ser realizado no próximo dia 26 de agosto, sexta-feira, às 19h, promovido por esta Academia, com o tema: A Relação Médico – Paciente na assistência médica atual,
A AMEI contará como palestrante com a presença do Dr. José Abelardo, Conselheiro do CREMEB e Membro Correspondente desta Academia. O evento será realizado no Auditório da Faculdade Santo Agostinho de Itabuna. Segundo o presidente da AMEI, médico Sílvio Porto de Oliveira, esta realização de palestras relevantes será uma das linhas de ação da Academia de Medicina de Itabuna.
As primeiras doses da vacina contra a varíola dos macacos (monkeypox, em inglês) destinadas ao Brasil deverão chegar em setembro, de acordo com o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Daniel Pereira, e o secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Arnaldo Medeiros. O país deverá receber 20 mil doses da vacina em setembro; e 30 mil, em outubro.
Apenas profissionais de saúde que manipulam as amostras recolhidas de pacientes e pessoas que tiveram contato direto com doentes serão vacinados. O esquema de vacinação será feito em duas doses, com intervalo de 30 dias entre elas. A aquisição será feita por meio de convênio com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) porque a empresa dinamarquesa produtora da vacina não-replicante não tem escritório no Brasil nem pretende abrir representação no país. “Existe um pedido da Opas para a aquisição de 100 mil doses de vacinas para as Américas. Dessas 100 mil doses, 50 mil serão adquiridas pelo Ministério da Saúde”, detalhou Medeiros.
Segundo o secretário de Vigilância Sanitária, o ministério informou que não haverá campanha de vacinação em massa porque não existe recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS). “A OMS não preconiza uma vacinação em massa, então a gente não está falando de uma campanha de vacinação como falávamos para a covid-19. São vírus absolutamente distintos, é uma clínica absolutamente distinta, um contágio absolutamente diferente, uma letalidade diferente. São doenças absolutamente distintas”, justificou.
A Covid-19 causou a morte de 539 crianças entre 6 meses e 3 anos de idade no Brasil, desde março de 2020, período em que a doença começou a se disseminar no Brasil. As informações são da Agência Brasil.
O levantamento realizado por pesquisadores do Observatório de Saúde na Infância da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta segunda-feira (25), apontou que, entre 2012 e 2021, neurotuberculose, tuberculose miliar, tétano neonatal, tétano, difteria, coqueluche, poliomielite, sarampo, rubéola, hepatite B, caxumba, rubéola congênita, hepatite viral congênita e meningite meningocócica do tipo B tiraram a vida de 144 crianças entre 6 meses e 3 anos de idade.
O comparativo da Fiocruz foi realizado com base nos dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), desenvolvido pelo Ministério da Saúde. As 14 doenças consideradas no levantamento fazem parte da Lista Brasileira de Mortes Evitáveis para menores de 5 anos. Trata-se de uma relação criada por especialistas da saúde infantil sob a coordenação do Ministério da Saúde.
Apesar das 14 enfermidades listadas serem capazes de matar, todas elas podem ser prevenidas por vacinas, diferente da Covid-19 que não possui um imunizante aprovado para a faixa etária estudada. Há duas semanas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso da vacina CoronaVac em crianças entre 3 e 5 anos de idade.
Três casos da doença causada pelo vírus Monkeypox (conhecida como varíola do macaco) foram confirmadas na Bahia. Todos são de residentes em Salvador. O primeiro registro foi no dia 13 de junho, o segundo em 14 de junho e o terceiro nesta quarta-feira (20).
Outros 13 casos suspeitos estão sendo investigados. São notificações dos municípios de Salvador (5), Santo Antônio de Jesus (2), Vitória da Conquista (2), Camaçari (1), Camamu (1), Ilhéus (1), Porto Seguro (1). Em todos os casos, as medidas sanitárias de monitoramento dos contactantes próximos, bem como isolamento foram adotadas.
Monkeypox é uma zoonose viral, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. A doença cursa com febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão.
A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa. A erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre e tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.