O Banco Central informou nesta quarta-feira (29) que o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou o lançamento da cédula de R$ 200, que terá como personagem o lobo-guará. De acordo com a instituição, a nova cédula deverá entrar em circulação no final de agosto, e a previsão é que sejam impressas 450 milhões de cédulas de R$ 200 em 2020. Até a última atualização desta reportagem, o Banco Central ainda não tinha divulgado a imagem da nova cédula. Atualmente, há seis tipos de cédulas em circulação: R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100. Segundo as informações do Banco Central, o Lobo Guará será representado nesta nova cédula.

Neste mês, o governo teve um gasto extra de R$ 437 milhões para impressão de cédulas, com o objetivo de imprimir R$ 100 bilhões adicionais em dinheiro de papel. De acordo com a área econômica, a crise do novo coronavírus foi um dos motivos para o aumento da procura. A pandemia levou as pessoas a "entesourarem" recursos em casa, ou seja, manter reserva em cédulas.


Outro motivo apontado é a necessidade de fazer frente ao pagamento do auxílio emergencial – estimado em mais de R$ 160 bilhões considerando as cinco parcelas aprovadas. Boa parte dos beneficiários, sobretudo os de menor renda, preferiu sacar o benefício em espécie. (G1)

 

Pelo menos 70.296 servidores municipais na Bahia, ativos e inativos, podem ter recebido indevidamente o auxílio emergencial criado pelo governo federal, segundo divulgado hoje (28) pelo presidente do TCM-Ba, conselheiro Plínio Carneiro Filho e pelo superintendente regional da Controladoria-Geral da União (CGU), Ronaldo Machado de Oliveira. O benefício foi criado para ajudar famílias que ficaram sem renda por causa da pandemia da Covid-19.

O número foi levantado a partir da relação de pagamento das três primeiras parcelas do auxílio emergencial, que foram liberadas pelo Governo. Com isso, foi realizado o cruzamento de dados de beneficiados no estado com a relação dos servidores municipais do banco de dados do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-Ba), que inclui servidores concursados, ocupantes de cargos em comissão e agentes políticos (secretários municipais e vereadores).

Os indícios de fraude com o auxílio emergencial podem envolver recursos que chegam a R$117.171.600,00, pagos indevidamente aos suspeitos até agora. 

A auditoria foi feita por técnicos do TCM-Ba e da CGU e, segundo eles, estes números poderão crescer ainda mais, já que ficaram de fora do cruzamento de dados os servidores de 99. (Metro1)

O pagamento da terceira parcela do Programa Vale-Alimentação Estudantil, que beneficia alunos da rede estadual de educação da Bahia, começa nesta terça-feira (28). O benefício é de R$ 55 por estudante e será creditado nos cartões distribuídos pela gestão estadual. No total, envolvendo as três parcelas, estão sendo investidos R$ 132 milhões.

As compras com o cartão vale-alimentação estudantil são, exclusivamente, para gêneros alimentícios, como feijão, arroz, leite e carne, e podem ser feitas em mais de 18 mil estabelecimentos entre supermercados, mercadinhos, mercearias e quitandas, que aceitam a bandeira Alelo, nos 417 municípios, distritos e povoados da Bahia. A Secretaria da Educação do Estado da Bahia reforça a orientação para que se dirija ao supermercado apenas um membro da família, seguindo todas as normas de segurança, como o uso de máscaras de proteção individual, em função da pandemia.

Os estudantes podem consultar os estabelecimentos em que poderão utilizar o benefício através do site do cartão Alelo. Esta e outras informações também podem ser acessadas no celular, através do aplicativo "Meu Alelo", disponível nas lojas "Google Play" e "APP Store", onde o estudante também pode consultar o saldo e o extrato do cartão.

O secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, ressaltou a importância do benefício para os estudantes. "O Governo da Bahia investe mais R$ 44 milhões para o pagamento da terceira parcela do Programa Vale-Alimentação Estudantil, para garantir a segurança alimentar dos nossos estudantes que moram desde os grandes municípios até às comunidades indígenas, quilombolas e no campo. E tudo isso utilizando recursos próprios que não estavam no orçamento de 2020, em um momento de perdas orçamentárias e sem nenhum apoio do Governo Federal", afirmou. (BN)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (23) novos dados da Pnad Covid, a pesquisa mostra que as políticas de auxílio do governo federal no combate aos efeitos da pandemia de Covid-19 beneficiaram - diretamente ou indiretamente - quase metade dos lares brasileiros em junho. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo.

Dos domicílios, 43% tinham algum membro recebendo o auxílio emergencial de R$ 600 ou o Benefício de Proteção ao Emprego (Bem), pago a quem teve suspensão de contrato ou redução de jornada e salário.

Ao todo, 29,4 milhões de domicílios brasileiros foram beneficiados no mês. A ajuda foi mais presente em estados do Norte e Nordeste, cujo percentual de lares com algum membro recebendo ultrapassou os 45%.

Os números preocupam especialistas com a expectativa de alta do desemprego nos próximos meses.

O presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Pedro Guimarães, afirmou nesta terça-feira (21) que 'centenas de milhares' de contas poupança digital do banco, movimentadas pelo Caixa Tem e usadas para o crédito do Auxílio Emergencial, foram suspensas por suspeita de fraude.

"Todos os bloqueios são suspeita de fraude", afirmou Guimarães em entrevista ao portal InfoMoney. "Suspendemos centenas de milhares de contas sim, e nesse momento as pessoas podem pedir o desbloqueio". Ainda segundo Guimarães, o total de contas bloqueadas seria equivalente a cerca de 5% do total de aprovados.

De acordo com o executivo, as pessoas que tiveram a conta bloqueada terão que comparecer a uma agência da Caixa e comprovar sua identidade. "Quando a pessoa vai à agência e mostra que é ela mesma, nós liberamos rapidamente. Se ela não for, ficará sim bloqueado, porque essa questão de fraude nesse momento de pandemia é inaceitável", disse.

Guimarães apontou que a origem de fraude se deu no início dos cadastramentos do Auxílio Emergencial. De acordo com ele, como muitas pessoas não possuíam celular, a Caixa permitiu que um celular abrisse mais de uma conta, o que foi o "cerne da fraude".

"Temos as provas de que a grande maioria foram utilizadas por hackers. Mas algumas pessoas são pessoas honestas que foram penalizadas", afirmou.


Ele apontou, no entanto, que os responsáveis já foram identificados, "e rapidamente serão penalizados".

Questionada pelo G1, a Caixa informou que o aplicativo Caixa Tem "possui múltiplos mecanismos integrados de segurança, mantendo-se inviolável e seguro", e recomendou que os beneficiários utilizem apenas aplicativos oficiais da Caixa e não compartilhem informações pessoais. Segundo o banco, o bloqueio preventivo é feito para proteger os clientes.

Ainda segundo a Caixa, os trabalhadores que tiveram as contas suspensas receberão a mensagem “Procure uma agência da CAIXA com seu documento de identidade para regularizar seu cadastro”, e que devem seguir essa orientação para a regularização do acesso e conta.

"O banco esclarece que informações sobre eventos criminosos são repassadas exclusivamente às autoridades policiais, e ressalta que presta irrestrita colaboração nas investigações", apontou a CEF em nota.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) proibiu, nesta terça-feira (21), o corte de energia elétrica de famílias de baixa renda, por falta de pagamento, até o fim do ano. A regra já tinha sido definida mas, por enquanto, só tinha validade até o fim de julho.

A diretoria da agência reguladora decidiu estender essa norma até o fim do estado de calamidade pública pela pandemia do coronavírus, decretado pelo Congresso Nacional e válido até 31 de dezembro.

Essa prorrogação só vale para os consumidores enquadrados como "baixa renda", beneficiados pela Tarifa Social de Energia Elétrica. Para as demais residências e para imóveis comerciais, o prazo de 31 de julho está mantido.

A primeira regra sobre o tema foi definida em março. Naquele momento, a Aneel também autorizou as distribuidoras de energia a emitir as faturas com base no consumo médio dos 12 meses anteriores, ou na leitura feita pelo próprio consumidor – a ideia era evitar que os técnicos das concessionárias entrassem nas casas.

Nesta terça, a Aneel também aprovou um calendário de retomada de a partir de 1º de agosto, desde que haja aval das autoridades locais de saúde. A lista inclui o atendimento presencial e a entrega da fatura impressa.

Até o dia 31 de agosto, as empresas também devem retomar os serviços solicitados pelos consumidores, como ressarcimento por danos em equipamentos.

 

Os estados e municípios recebem nesta segunda-feira, 13, primeira parcela do auxílio do governo federal que somam R$60 bilhões até setembro. Serão quatro etapas de R$15 milhões para compensar perdas de arrecadação e gastos extras com saúde por causa da pandemia

A medida foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em 27 de maio. O pacote de socorro suspende as dívidas dos entes federativos com a União e bancos públicos.

Em troca do socorro, os servidores públicos ficarão sem reajustes até dezembro de 2021. Os Estados e municípios também renunciaram a ações judiciais contra a União.

Um estudo do Ministério da Economia aponta que o auxílio emergencial de R$ 600 removeu temporariamente da extrema pobreza 72% dos domicílios brasileiros que receberam os recursos.

Para chegar à conclusão, técnicos da pasta dividiram a análise dos beneficiados em dez faixas de rendimento, sendo a mais vulnerável aquela que tem renda de até R$ 56,62 mensais por pessoa. Esse grupo está em extrema pobreza, segundo critérios usados pelo governo federal, que abrangem famílias com renda mensal de até R$ 89 per capita.

O estudo do governo afirma que, com o auxílio de R$ 600, mais de 7 em cada 10 domicílios saíram desse grupo e se moveram temporariamente para faixas superiores de renda. A faixa seguinte já está fora da extrema pobreza, segundo os critérios do Executivo, por ter rendimento de R$ 233 mensais por pessoa.

Os critérios que o governo usa para definir extrema pobreza, no entanto, se baseiam numa linha mais baixa do que as adotadas por organismos internacionais. A Organização das Nações Unidas (ONU) considera que está na categoria quem tem renda mensal de US$ 1,90 por dia (ou R$ 304,38 mensais, considerando a cotação de ontem). Se for aplicado o critério da ONU ao estudo do Ministério, 32% dos domicílios beneficiados saíram da extrema pobreza durante o período de concessão do auxílio emergencial. (Folha)

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