O laboratório Medley anunciou o recolhimento voluntário de todos os lotes dos remédio losartana potássica + hidroclorotiazida 50 mg + 12,5 mg, losartana potássica + hidroclorotiazida 100 mg + 25 mg de losartana potássica 50 mg e 100 mg comprimidos. A medicação é indicada para o tratamento de pressão alta e insuficiência cardíaca, é bastante utilizada no Brasil e consta na lista de medicamentos distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A empresa verificou a presença de impurezas mutagênicas nos produtos, provenientes do processo de fabricação e, de acordo com o informado, o recolhimento não foi somente no Brasil. Essas impurezas podem causar alterações no DNA dos usuários, aumentando a possibilidade de câncer a longo prazo. Entretanto, ressalta que o risco específico dessa substância química causar, efetivamente, câncer em humanos ainda é desconhecido.

A empresa esclarece que o recolhimento dos lotes de comprimidos de losartana da marca Medley é voluntário e preventivo. O trabalho está sendo realizado em parceria com a Anvisa e outros órgãos de saúde dos países estrangeiros. A losartana é um medicamento indicado em casos de hipertensão e insuficiência cardíaca. Ela promove a dilatação dos vasos sanguíneos, facilitando a passagem do sangue e, consequentemente, diminuindo a pressão nas artérias, o que melhora o funcionamento do coração.

De acordo com a Medley, o recolhimento é uma medida de precaução e que ainda não há dados suficientes que sugiram que o medicamento causou uma mudança na frequência ou natureza dos eventos adversos relacionados a cânceres, anomalias congênitas ou distúrbios de fertilidade. Contudo, parar de tomar o medicamento sem consultar um médico pode ser um risco para as pessoas hipertensas. Por isso, a empresa sugere que os pacientes procurem seus médicos e realizem tratamentos alternativos.

O Brasil não atingiu nenhuma das metas de cobertura das vacinas infantis disponíveis pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) em 2020. De acordo com Heloisa Helena de Souza Marques, responsável pelo serviço de Infectologia Pediátrica do Instituto da Criança e do Adolescente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFM), a pandemia da Covid-19, piorou o número de imunizados.

Entretanto, ela destaca que essa queda na vacinação começou muito antes, em 2015. "Doenças como sarampo e rubéola, que são importantes na faixa pediátrica, foram consideradas quase erradicadas após décadas de campanhas de vacinação. Porém, o sarampo tem visto um aumento de casos que geram surtos importados ou com circulação autóctone", avalia.

A especialista diz que é mito dizer que muitas doenças foram erradicadas no mundo com as vacinas, justamente porque muitos países não têm cobertura vacinal adequada, fazendo com que o vírus selvagem continue em circulação. A única doença 100% erradicada foi a varíola. A vacina tríplice viral faz parte do calendário de vacinação no Brasil e deve ser aplicada em todas as crianças a partir dos 12 meses de idade, com duas doses, e tem validade para toda a vida. Ela protege contra três doenças virais: sarampo, rubéola e caxumba - todas elas altamente contagiosas. (BN)

A Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec) reconheceu, na tarde do último domingo (16), mais uma morte decorrente das fortes chuvas que ocorreram em diversas regiões do estado desde o início de dezembro. De acordo com o governo estadual, agora são 27 mortos em toda a Bahia.

O último óbito ocorreu no dia 7 de janeiro, em Barra, no oeste baiano, e foi informado à Sudec pela prefeitura do município apenas neste domingo (16). Trata-se de um homem de 72 anos, que se afogou no assentamento São Francisco, na margem do Rio Grande, zona rural de Barra. As localidades com vítimas fatais são: Amargosa (2), Itaberaba (2), Itamaraju (4), Jucuruçu (3), Macarani (1), Prado (2), Ruy Barbosa (1), Itapetinga (1), Ilhéus (3), Aurelino Leal (1), Itabuna (2), São Félix do Coribe (2), Ubaitaba (1), Belo Campo (1) e Barra (1).

No total, o estado acumula ainda 30.306 desabrigados, 62.156 desalojados e 523 feridos em decorrência das chuvas. O total de atingidos é de 965.643 pessoas. Os números correspondem às ocorrências registradas em 199 municípios afetados. Desse total, 190 estão com decreto de situação de emergência.

Começam a chegar no Brasil neste mês de janeiro as primeiras doses de vacinas pediátricas da vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos. De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, 4,3 milhões de doses pediátricas serão entregues neste mês. 

A previsão é que o primeiro lote, com 1,2 milhão de doses, desembarque no Brasil nesta quinta-feira (13). 

De acordo com o Ministério da Saúde, os lotes são enviados às unidades federativas de forma proporcional e equivalente, considerando a quantidade de crianças de cada ente federado. Na lista divulgada pela pasta, a Bahia receberá 7,07% dessas doses, o que equivale a 304,010 mil imunizantes.  

O esquema vacinal para crianças é composto por duas doses com intervalo de oito semanas. 

Em fevereiro, a expectativa é que a Pfizer entregue mais 7,2 milhões de doses e em março mais 8,4 milhões de imunizantes. 

A Região Nordeste vai receber (28,43%) dos imunizantes que chegarem ao Brasil. 

Alagoas - 1,77%

Bahia - 7,07%

Ceará - 4,42%

Maranhão - 4,02%

Paraíba - 1,89%

Pernambuco - 4,80%

Piauí - 1,62%

Rio Grande do Norte - 1,67%

Sergipe - 1,17%

 

 

Variante Ômicron é detectada na Bahia

O Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA) detectou, por meio de sequenciamento genético, doze amostras da variante Ômicron no estado. Esse total representa 12,5% dos 96 sequenciamentos realizados em amostras coletadas no mês de dezembro. Além da identificação da Ômicron, foram detectadas 81 amostras da variante delta e as outras três não foi possível realizar a análise.

Os casos foram identificados em residentes de Salvador, Guanambi, Seabra, Camaçari, Madre de Deus e São Francisco do Conde. São sete homens e cinco mulheres, sendo o mais novo de 14 anos e o mais velho com 41 anos. Dos sete casos registrados na capital baiana, apenas um era residente, sendo os demais tripulantes de navios.

A Secretária da Saúde do Estado, Tereza Paim, alerta que embora a Ômicron ainda não seja a maioria dos casos, este é um cenário em que a atenção deve aumentar. ”Estamos vendo nos dados uma elevação do número de positivos Covid. Nós vínhamos com uma média de 2 mil casos ativos. Passamos agora a 4.467”, afirma. Ela ainda pontua que medidas restritivas poderão ser adotadas.

Tereza Paim também reforça para a necessidade de se completar o esquema vacinal contra a Covid e de se manter medidas de proteção como uso de máscaras e distanciamento físico. A escolha das amostras para o sequenciamento é baseada na representatividade de todas as regiões geográficas do estado da Bahia, casos suspeitos de reinfecção, amostras de indivíduos que evoluíram para óbito, contatos de indivíduos portadores de variantes de atenção (VOC) e indivíduos que viajaram para área de circulação das novas variantes com sintomas clínicos característicos.

Reconhecido como a 3ª maior unidade de vigilância laboratorial do país e classificado na categoria máxima de qualidade pelo Ministério da Saúde, o Lacen-BA analisou amostras de mais dos nove Núcleos Regionais de Saúde. O Lacen-BA já realizou mais de 1600 exames de sequenciamento genético do vírus da Covid-19. (Secom/Ba)

Ainda de acordo com o órgão, cerca de 20 milhões de crianças nesta faixa etária devem começar a ser vacinadas ainda neste mês de janeiro com o imunizante da Pfizer.  A vacinação será de forma decrescente, tendo início nas crianças de 11 anos, até que se chegue no público com 5 anos de idade.

O único pré-requisito para a aplicação do imunizante é a autorização expressa dos pais ou responsáveis, caso estes não estejam acompanhados das crianças no momento da vacinação.  O ministério estabeleceu ainda um intervalo mínimo de três a oito semanas entre a primeira e segunda dose. 

Durante o anúncio, o ministro Marcelo Queiroga trouxe números positivos da imunização no país. "Essa é mais uma etapa do nosso bem sucedido  programa contra a Covid-19. Hoje vamos atingir a marca expressiva da distribuição de mais de 400 milhões de doses de vacinas e isso mostra o compromisso do governo federal em prover vacinas para a população brasileira", disse. (BN)

 

O Carnaval de 2022 está fora de cogitação para o Governo do Estado.

Após meses de indefinição e declarações imprecisas sobre a festa, o governador Rui Costa (PT) afirmou durante o evento para a reforma da Emergência do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), nesta quinta-feira (23), ser impossível realizar a festa no ano que vem. "Se no início de dezembro estava difícil fazer o Carnaval agora ficou impossível. Então só uma pessoa completamente irresponsável autorizaria Carnaval nestas condições (...) Alguém falar de Carnaval essa altura do campeonato tá querendo ser responsável com a vida humana e eu não estou nesse grupo e portanto não teremos Carnaval nesse modelo que a gente conhece como Carnaval".

Para o governador, a autorização das festas com 5 mil pessoas já foi além do que ele imaginava ter liberado com o cenário da pandemia na Bahia. "Já temos risco suficiente em admitir festas com 5 mil pessoas, você imagine festa 3 milhões de pessoas. Então vamos devagar", pontuou. A capital baiana receberá a folia em um formato indoor, com festas particulares autorizadas e confirmadas para acontecer em 2022, com o Salvador Folia e o Carnavalito. (BN)

Intensificando as ações de assistência e vigilância à saúde nos municípios afetados pelas chuvas no sul e extremo sul da Bahia, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) enviou um lote de medicamentos da atenção básica e vacinas contra o vírus da Influenza para a região. Ao todo, mais de R$ 27 mil foram revertidos em kits de medicamentos e entregues para as cidades que estão em estado de alerta. São elas: Alcobaça, Belmonte, Eunápolis, Guaratinga, Itabela, Itagimirim, Itamaraju, Jucuruçu, Medeiros Neto, Mucuri, Porto Seguro, Prado, Teixeira de Freitas e Vereda.

Secretária da Saúde do Estado, Tereza Paim destaca a importância da união de esforços para ajudar a região afetada. Além do auxílio com materiais, insumos e assistência à população, também foram destinados a região testes rápidos, soro antiofídico e hipoclorito.

"Nós enviamos 23 mil doses da vacina contra Influenza A para os municípios que estão sendo vítimas das enchentes e alagamentos. Precisamos unir esforços e continuar trabalham em prol dessas pessoas que foram tão afetadas", afirma Paim.

A força-tarefa do Governo do Estado conta com o auxílio de equipes do Ministério da Saúde, Força Nacional do SUS, Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e Cruz Vermelha.

De acordo com o último boletim divulgado pela Superintendência de Proteção e Defesa Civil do Estado da Bahia, cerca de de 15 mil pessoas ficaram desalojadas e mais de 6 mil desabrigadas na região. (BN)

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