A Bahia ultrapassou, nesta segunda-feira (18), a marca de 50% da população com 12 anos ou mais completamente imunizada contra a Covid-19. 

Ao todo, 6.370.057 tomaram as duas doses da vacina ou a vacina de dose única, o que representa 53,03% do público, estimado em 12.732.254. Caso seja considerada a população com a primeira dose ou dose única, a Bahia já vacinou 81.81% da população com 12 anos ou mais. Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 378 casos de Covid-19. O boletim epidemiológico desta segunda-feira (18) também registra 8 óbitos.

Os municípios baianos serão acionados pelas regionais de saúde para que devolvam doses da vacina contra Covid-19 Coronavac interditadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O órgão sanitário divulgou nesta quarta-feira (22) uma determinação para recolhimento dos 25 lotes da vacina CoronaVac (veja aqui) que foram interditados de forma cautelar no início de setembro (leia mais aqui). Dessas remessas, três tiveram a Bahia como destino.

A Bahia recebeu doses dos lotes interditados, distribuiu a 294 municípios e algumas chegaram a ser aplicadas. De acordo com a Secretaria da Saúde, 4.161 doses destes lotes da vacina foram usadas. A pasta destaca que a remessa foi interditada posteriormente a distribuição. 

Havia expectativa por parte da Secretaria da Saúde baiana de que as doses fossem “desinterditadas” e que assim não fosse necessária a devolução. Mas, diante da decisão da Anvisa, foi solicitado que os municípios prestem contas e devolvam os lotes e registrem no sistema nominal as doses aplicadas. 

INTERDIÇÃO

A Anvisa informa que a decisão foi tomada após a constatação de que os dados apresentados pelo laboratório não comprovam a realização do envase da vacina CoronaVac em condições satisfatórias de boas práticas de fabricação. A CoronaVac é produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceira com o Instituto Butantan.

RECOLHIMENTO
De acordo com a agência, caberá aos importadores a adoção de todos os procedimentos para o efetivo recolhimento das unidades restantes e remanescentes de todos os lotes interditados cautelarmente. O recolhimento se aplica apenas aos lotes que foram envasados em local não inspecionado pela agência e que não consta da AUE da vacina CoronaVac. A vacina Coronavac permanece autorizada no país. (Bahia Noticias)

Após seis meses atendendo mais de 400 pacientes acometidos por complicações pela covid-19, o Hospital de Campanha de Itabuna será fechado. A decisão foi tomada, após ser observado baixos índices de ocupação de leitos U.T.I covid.

A unidade que conta com 40 leitos, sendo 20 clínicos e 20 para (UTI), terá seus leitos desmobilizados em razão do progresso da vacinação e melhora nos casos graves por coronavirus no município, e também, pelo fim do contrato com a empresa.

O Hospital de Campanha de Itabuna (HCI) foi inaugurado em 29 de Março pelo Prefeito Augusto Castro quando a cidade vivia uma situação grave com relação a covid-19, iniciando sua segunda onda de casos.

Naquele período, as ocupações de leitos UTI variavam de 70% a 100% de ocupação no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (HBLEM) e no Hospital Calixto Midlej Filho (HCMF), acumulando filas de espera por uma vaga de leito.

Nestes seis meses, 257 pacientes foram internados na enfermaria e 176 nos leitos de U.T.I no Hospital de Campanha.

Nos últimos 20 dias, o Censo de ocupação dos leitos U.T.I covid-19 em Itabuna apontaram uma média de 36% a 20% em todas as unidades. Deste percentual, apenas quatro ocupações são no HCI. Além disso, os custos com a manutenção da estrutura chegaram a R$ 400 mil mensais, a locação de equipamentos em torno de R$ 390 mil, enquanto que a gestão da Unidade demanda investimentos de R$ 1,4 milhão.

A Secretária Municipal de Saúde Lívia Mendes, afirma que hoje vivemos uma outra realidade graças ao avanço da vacinação. “Nesta semana, já estamos contemplando pessoas com idade a partir de 14 anos na vacinação contra o coronavírus. Graças ao avanço dessa imunização em Itabuna, os casos graves de covid-19 decresceram consideravelmente. Saímos de uma realidade de 100% de ocupação na cidade, para 20%. O Hospital de Campanha de Itabuna foi o responsável por prestar atendimento a milhares de Itabunenses, salvando a vida de muitas pessoas graças ao olhar do Prefeito para com a saúde do município e a toda uma equipe multidisciplinar de quase 200 profissionais capacitados”, disse Lívia.

Os 417 municípios da Bahia devem retomar imediatamente a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos contra a Covid-19, independente de terem ou não comorbidades ou deficiência permanente. A decisão da Comissão Intergestores Bipartite da Bahia, que é uma instância deliberativa do SUS e reúne representantes de todos os municípios baianos e o estado, foi tomada na manhã desta sexta-feira (17).

A medida é sustentada por evidências científicas e manifestações de diversas entidades nacionais e internacionais, incluindo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "O Ministério da Saúde implementou unilateralmente decisões sem respaldo técnico e científico. Diferente da posição ministerial, a Bahia reuniu especialistas, a exemplo da presidente da Sociedade Baiana de Infectologia, Miralba Freire, bem como do diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia, Antônio Bandeira. Ambos refutam a iniciativa do Ministério da Saúde de suspender a vacinação de adolescentes sem comorbidade ou deficiência permanente", ressalta a secretária da Saúde da Bahia em exercício, Tereza Paim.

Outras entidades, como o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), também se posicionaram contrárias a decisão do Ministério da Saúde.

Até esta sexta-feira, a Bahia vacinou 129.284 adolescentes com idade de 12 a 17 anos, sendo 109.704 sem comorbidades, 16.437 com comorbidades, 1.856 com deficiência permanente e 1.287 adolescentes gestantes e puérperas. (Ascom/BA)

A morte de uma adolescente de 16 anos, investigada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) como possível reação à vacina da Pfizer não teve relação com o imunizante. A informação é do analista da CNN Caio Junqueira.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, uma doença denominada “Púrpura Trombótica Trombocitopênica” (PPT) foi a causa do óbito.

“A PTT é uma doença autoimune, rara e grave, normalmente sem uma causa conhecida capaz de desencadeá-la, e não há nenhum relato técnico até o momento que aponte este quadro como evento adverso pós-vacinação após primeira dose de uma vacina contra COVID-19 de RNA mensageiro, como é o caso da Pfizer”, diz a nota.

Ainda de acordo com a Secretaria, a análise foi feita por 70 profissionais. “As vacinas em uso no país são seguras, mas eventos adversos pós-vacinação podem acontecer. Na maioria das vezes, são coincidentes, sem relação causal com a vacinação. Quando acontecem, precisam ser cuidadosamente avaliados”, ressalta Eder Gatti, infectologista que coordenou a investigação. Nessa quinta-feira (16), a Anvisa informou, por meio de nota, que apurava o caso, mas já destacava que não havia “uma relação causal definida entre esse caso e a administração da vacina” e que “os dados recebidos ainda são preliminares e necessitam de aprofundamento para confirmar ou descartar a relação causal”. A agência também ressaltou que os “os benefícios da vacinação excedem significativamente os seus potenciais riscos”.

Íntegra da nota da Secretaria de Saúde de São Paulo
Secretaria de Estado da Saúde reuniu profissionais municipais e estaduais para discussão do caso; doença é causa provável do óbito. A Secretaria de Estado da Saúde concluiu nesta sexta-feira (17) o diagnóstico de doença autoimune em adolescente de 16 anos, que havia sido vacinada contra COVID-19 em São Bernardo do Campo e faleceu sete dias depois.

As análises técnicas indicam que não é a vacina a causa provável do óbito e sim à doença identificada com base no quadro clínico e em exames complementares, denominada “Púrpura Trombótica Trombocitopênica” (PPT).

A PTT é uma doença autoimune, rara e grave, normalmente sem uma causa conhecida capaz de desencadeá-la, e não há nenhum relato técnico até o momento que aponte este quadro como evento adverso pós-vacinação após primeira dose de uma vacina contra COVID-19 de RNA mensageiro, como é o caso da Pfizer. A análise foi feita de forma conjunta por 70 profissionais reunidos pela Coordenadoria de Controle de Doenças e do Centro de Vigilância Epidemiológica. Participaram especialistas em Hematologia, Cardiologia, infectologia e outros atuantes nos CRIEs (Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais) do Estado.

Também contribuíram representantes dos municípios de São Bernardo do Campo, Santo André e São Paulo, além dos CIEVS (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde) estadual. “As vacinas em uso no país são seguras, mas eventos adversos pós-vacinação podem acontecer. Na maioria das vezes, são coincidentes, sem relação causal com a vacinação. Quando acontecem, precisam ser cuidadosamente avaliados”, explica o infectologista do CVE, Eder Gatti, que coordenou esta investigação e que atua também no Instituto Emílio Ribas.

“Os eventos adversos graves, principalmente aqueles que evoluem ao óbito, são discutidos com uma comissão de especialistas para se ter uma decisão mais precisa sobre a relação coma a vacina. Quando um caso vem à tona sem que este trabalho esteja finalizado, cresce o risco de desorientação, temor, de rejeição a uma vacina sem qualquer fundamento, prejudicando esta importante estratégia de saúde pública que é a campanha de vacinação”, finaliza.

Pessoas com histórico de doenças autoimunes, ou seja, causadas por autoanticorpos, podem receber as vacinas contra COVID-19 disponíveis no país, e devem consultar o médico em caso de dúvida. A rede de saúde está orientada quanto à conduta de imunização de todos os públicos por meio de Documento Técnico do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE).

O óbito da moradora de São Bernardo do Campo foi divulgado ontem de forma intempestiva pelo Ministério da Saúde em coletiva de imprensa. Os resultados da análise serão submetidos à Anvisa. A adolescente foi imunizada sete dias antes com a vacina da Pfizer, a única que tem autorização da Anvisa para jovens de 12 a 17 anos. O óbito ocorreu no dia 2 de setembro. (CNN)

 

O relatório elaborado pelo Departamento de Vigilância em Saúde através da Rede Frio da Secretaria Municipal de Saúde quanto à evasão de vacinas contra o Covid-19 aponta que Itabuna tem uma demanda reprimida para 2ª dose em praticamente todos os grupos: 77,7% da população receberam a 1ª dose enquanto apenas 41,4% a 2ª dose.

O alto índice de evasão da população que integrou grupos prioritários para a 1ª dose do imunizante chamou a atenção das autoridades. Por isso, foi tema do encontro na sede regional do Ministério Público Estadual da Bahia (MP-BA), na quinta-feira, dia 16, com a participação de representantes da Prefeitura de Itabuna e dos promotores de Justiça Susila Ribeiro Machado, Inocêncio Carvalho de Santana e Renata Caldas Sousa Lazzarini.

Dos trabalhadores da Educação, por exemplo, apenas 47,7% receberam a 2ª dose do imunizante, assim como os do transporte rodoviário, quando apenas 23,17% completaram o ciclo de imunização. De 1.713 trabalhadores da indústria vacinados com a primeira dose, apenas seis compareceram para a 2ª dose.

Em relação aos deficientes, 20,15% estão imunizados com a segunda dose e trabalhadores da saúde também não completaram o esquema vacinal. Apenas 78,28% deste público fechou o ciclo de imunização.

Quando se pensa em adultos, com idade entre 40-49 anos, uma população estimada em 30.587 pessoas, apenas 53,55% receberam a 1ª dose, enquanto 18,37% a 2ª dose. Dos adultos com idade entre 30-39 anos (36.252 pessoas), apenas 43,08% foram imunizados com a 1ª dose, e 14,76% completaram o ciclo de imunização. A situação se agrava em relação aos jovens, com idade de 20-29 anos (32.512 pessoas). Apenas 51,65% foram imunizados com a primeira dose, e apenas 6,60% com a segunda dose.

A coordenadora da Rede de Frios, Camila Brito, lembra da importância de completar o clico vacinal contra a Covid-19. “A vacinação em duas doses é a única forma que temos para vencer a pandemia do coronavírus. É extremamente necessário que todos os grupos completem a imunização com as duas doses da vacina”, apela a coordenadora da Rede de Frios. (Ascom/PMI)

 

A Secretaria de Saúde de Itabuna informou que vai seguir a recomendação do Ministério da Saúde e suspender a vacinação contra covid-19 para adolescentes sem comorbidades.

Nesta quinta feira (16), o Ministério da Saúde recomendou a suspensão nos estados e municípios, após a morte de um adolescente em São Bernardo do Campo (SP), que tomou a vacina contra Covid-19.

Algumas capitais como Salvador e Natal já suspenderam a aplicação do imunizante. A orientação não restringe a vacinação para os adolescentes com comorbidades e aqueles em privação de liberdade.

Em Itabuna esta semana estavam sendo vacinados os adolescentes de 16 anos sem comorbidades, e de 12 a 17 anos, com comorbidades. Portanto, os postos irão atender somente pessoas que estão em atraso com a segunda dose e repescagem para pessoas acima de 18 anos que ainda não tomaram a vacina contra o novo coronavírus.

 

Segue a nota da Secretaria de Saúde de Itabuna: 


Mediante NOTA INFORMATIVA Nº 1/2021-SECOVID/GAB/SECOVID/MS divulgada pelo Ministério da Saúde na noite de ontem(15), será suspensa a vacinação contra o covid-19 aos adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidade.

A Nota Informativa é pautada na Nota Técnica nº 40/2021- SECOVID/GAB/SECOVID/MS, na qual, após revisão, restringe a vacinação somente aos adolescentes de 12 a 17 anos que "apresentem deficiência permanente, comorbidades ou que estejam privados de liberdade".

A medida toma como referência as orientações da Organização Mundial da Saúde, e esclarece que "revisará, sempre que necessário, suas recomendações, com base em dados de segurança e na evolução das evidências científicas".

Nesse sentido, a Secretaria Municipal de Saúde de Itabuna, determina a suspensão da vacinação contra o covid-19 aos adolescentes sem comorbidade, neste momento. Vale destacar, que haverá maiores detalhes após as definições da Comissão de Intergestores Bipartite - CIB, na qual orienta as diretrizes da imunização no estado.

O Ministério da Saúde emitiu uma recomendação aos estados e municípios para que suspendam a aplicação de vacinas contra a Covid-19 em adolescentes de 12 a 17 anos.  

A recomendação se deu após o registro de um caso de um adolescente de 14 anos em São Bernardo, interior de São Paulo, que recebeu a primeira dose da vacina da Pfizer e morreu. O caso está sendo investigado.

Diante da recomendação, Salvador suspendeu a aplicação de doses nesse público. Nesta quinta-feira (16) a capital baiana vacinaria adolescentes de 14 a 17 anos. A informação sobre a recomendação e a suspensão em Salvador foi anunciada pelo prefeito Bruno Reis (DEM) em entrevista a rádio A Tarde FM, na manhã de hoje. (Bahia Noticia)

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