Na primeira semana depois da posse, em 1º de janeiro, o prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), busca articular saídas para a grave crise da Saúde da População. Na noite de quinta-feira, dia 7, ele visitou o Hospital Manoel Novaes e se reuniu com dirigentes da Provedoria da Santa Casa de Misericórdia para discutir a retomada do atendimento materno-infantil.

Na visita Augusto Castro reconheceu que os serviços da Atenção Básica oferecidos à população necessitam medidas urgentes para sua melhoria. Também declarou quais medidas já estão sendo adotadas para que distorções sejam resolvidas nas unidades básicas de saúde e de saúde da família, que funcionam como “portas de entrada” do Sistema Único de Saúde (SUS), na Unidade de Pronto Atendimento (UPA-24 Horas), no bairro Monte Cristo, e na Maternidade Ester Gomes.

O prefeito disse que trabalha para garantir novos investimentos para média e alta complexidade. Para isso, disse que na próxima semana tentará agendar audiência com o secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas para apresentar a secretária de Saúde, Lívia Mendes, e as demandas de Itabuna para que o atendimento à população seja assegurado. 

Na quarta-feira, o prefeito Augusto Castro visitou o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães para acompanhar de perto a situação da unidade referência no atendimento ao SUS no sul da Bahia. Ele foi recebido pelo médico Eduardo Kovalski Neto, diretor-presidente da Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna (Fasi) e demais dirigentes. A superlotação no Hospital Manoel Novaes também foi um dos assuntos discutidos, além de medidas para sanar o problema recorrente nos serviços da rede materno-infantil.

A vacina coronavac tem eficácia de 78% contra o novo coronavírus nos testes realizados no Brasil. Ou seja, a cada 100 pessoas vacinadas, 78 desenvolvem imunidade contra a Covid-19. O resultado foi apresentado nesta quinta-feira (7) pelo Instituto Butantan em reunião com técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo.

Na reunião, o Butantan também formalizou o pedido de autorização para usar a coronavac no Brasil. Ainda não há informações se o pedido é para uso emergencial ou para aprovar o registro definitivo do imunizante. A coronavac foi desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e está sendo produzida no Brasil pelo Butantan, instituto ligado ao governo paulista.

O governo de São Paulo e o Butantan devem detalhar logo mais, a partir das 12h45, as informações sobre a coronavac, numa entrevista coletiva. A apresentação com os dados da eficácia foi adiada em duas ocasiões, nos dias 15 e 23 de dezembro. Pesquisadores turcos chegaram a afirmar que a vacina da Sinovac teria alcançado 91,25% de eficácia em testes preliminares. Mas os dados do Brasil eram muito mais baixos. Em dezembro, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, anunciou que o imunizante havia atingido o índice mínimo exigido de eficácia pelas agências regulatórias (50%), mas o número exato não foi divulgado por razões contratuais com a farmacêutica chinesa.

O laboratório Sinovac então pediu ao Butantan o adiamento da divulgação para uniformizar os dados em todos os países em que a coronavac foi testada.A coronavac consta do plano nacional de imunização, elaborado pelo Ministério da Saúde. Mas até agora o governo federal não oficializou a intenção de comprar as doses que estão sendo produzidas pelo Butantan e que já foram importadas da China pelo governo de São Paulo. Desde 19 de novembro, São Paulo estoca milhões de unidades da coronavac. Ao todo o estado já tem 11 milhões de doses do imunizante prontas para uso. A expectativa é de que até março o estado tenha 60 milhões de doses disponíveis.(Gazeta do Povo)


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) editou uma MP (Medida Provisória) que estabelece um processo simplificado para a compra de vacina contra a Covid-19 e de insumos necessários para a imunização da população. A medida permite que o poder público celebre contratos sem licitação para aquisição de imunizantes e insumos, inclusive antes do registro sanitário conferido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O Palácio do Planalto destaca que o início da vacinação da população só será permitido para imunizantes que recebam o aval da Anvisa. A MP tem força de lei e pavimenta o caminho para o governo comprar vacinas no mercado internacional. A administração Bolsonaro tem sido criticada pelo atraso e por gargalos na organização da campanha nacional de imunização, que ainda não tem uma data oficial para ser iniciada. Outros países, inclusive da América Latina, já começaram a imunizar os chamados grupos prioritários.

A norma editada por Bolsonaro permite, por exemplo, que a administração pública possa realizar pagamentos antecipados para a compra de vacinas contra o coronavírus. Em outro trecho, a MP estabelece que a Anvisa poderá conceder autorização excepcional e temporária para importação e distribuição de qualquer vacina contra o vírus desde que ela tenha recebido luz verde de autoridades sanitárias de Estados Unidos, União Europeia, Japão, China ou Reino Unido. Pela MP, profissionais de saúde que administrarem a vacina que tenha recebido autorização para uso emergencial pela Anvisa deverão avisar os pacientes sobre "potenciais riscos e benefícios do produto".

Para o ex-presidente da Anvisa, Gonzalo Vecina Neto, a exigência da comunicação é uma "bobagem sem tamanho". "Seja emergencial ou não, a segurança e a qualidade da vacina não estão comprometidas por conta do tipo de registro que está sendo decidido. O registro emergencial não diminui a análise que é feita da vacina. Estão fazendo essa confusão por causa dessa bobagem que o Bolsonaro fala de que as pessoas vão virar jacaré", disse. 

Em meados de dezembro, Bolsonaro se queixou que a Pfizer, uma das fabricantes mundiais da vacina, não se responsabiliza por possíveis efeitos colaterais. "Se tomar [vacina] e virar um jacaré é problema seu. Se virar um super-homem, se nascer barba em mulher ou homem falar fino, ela [Pfizer] não tem nada com isso", afirmou.

O presidente tem questionado a eficácia de vacinas e levantado dúvidas sobre possíveis efeitos colaterais, embora os principais laboratórios que desenvolvem imunizantes contra a Covid tenham relatado episódios adversos leves. Em um guia sobre o uso emergencial de vacina, a Anvisa estabelece que empresas que solicitem autorização temporária precisam garantir que os pacientes serão informados sobre os "benefícios e riscos significativos e conhecidos e potenciais associados ao uso emergencial da vacina". (BN)

A prefeitura de Amargosa assinou, nesta terça-feira (22), um acordo de compra e venda com o Instituto Butantan para a aquisição de 12.188 doses da vacina contra o coronavírus. As primeiras unidades devem chegar já em janeiro de 2021, mas isso também irá depender das demandas de produção do centro de pesquisa.

O plano de imunização do município prevê, inicialmente, três etapas e prioriza três categorias: pessoas idosas, com graves doenças e também profissionais da área de saúde. A prefeitura afirma que a decisão segue orientações de especialistas.

Mesmo com a compra das vacinas, a gestão municipal destaca que as medidas de prevenção continuam sendo indispensáveis para a saúde de todos. “Os especialistas têm reforçado o alerta sobre as festas de final de ano e a necessidade de continuar combatendo a Covid-19 por conta do aumento no número de casos em todo o mundo”, diz a prefeitura. 

No documento assinado com o Butantan, até maio de 2021 deve chegar o maior volume das vacinas à cidade, a fim de que as etapas de imunização possam seguir e mais pessoas sejam vacinadas. (Bnews)

O Brasil registrou no ano passado a primeira redução no número de casos notificados de HIV em uma década, segundo dados do Ministério da Saúde. Atualmente, 920 mil pessoas infectadas pelo vírus vivem no país. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde na manhã desta terça-feira (1) em um evento que marcou também o lançamento da campanha de prevenção contra HIV/Aids. A quantidade de casos notificados por ano de HIV vinha crescendo anualmente desde 2009. No ano passado, foram notificados 41.919 novos caso de infecção pelo vírus, contra 45.078 no período anterior, o que significa uma redução de 7%. "Verificamos que o pico, talvez o maior número de HIV notificado no Brasil, foi nos anos 2017 e 2018, e tivemos uma pequena redução no ano de 2019", disse o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Arnaldo Medeiros.

O índice de mortalidade também segue uma linha decrescente, atingindo os menores níveis da década, segundo a pasta. Em 2009, o índice de mortalidade por Aids era de 5,8 por 100 mil habitantes; no ano passado, era de 4,1. "Essa redução se deu muito claramente pela testagem precoce e pela disponibilidade e a oferta contínua [de medicamentos] para todos os pacientes diagnosticados", disse Medeiros. Em relação ao total de infectados pelo HIV no Brasil (920 mil), o Ministério da Saúde disse que 89% das pessoas com o vírus receberam o diagnóstico e que há um grupo de cerca de 100 mil pessoas que ainda não sabe que tem o HIV. Por isso, o tema da campanha deste ano é "previna-se, faça o teste; se der positivo, comece o tratamento", disse Medeiros. A maior concentração de casos de Aids (492,8 mil ) está entre os jovens, de 25 a 39 anos, de ambos os sexos. Os casos nessa faixa etária correspondem a 52,4% dos casos do sexo masculino e a 48,4% do total de mulheres.

Como a Folha de S.Paulo mostrou, em dez anos cresceu o diagnóstico de HIV entre gestantes. O ministério atribuiu o aumento, em parte, à ampliação do diagnóstico no pré-natal e à melhoria da vigilância na prevenção da transmissão vertical do HIV, de mãe para filhos, durante o parto ou a amamentação. Segundo a pasta, houve queda na taxa de transmissão vertical do HIV no Brasil. De 2015 a 2019, a detecção de Aids em menores de cinco anos caiu 22%, de 2,4 casos por 100 mil habitantes para 1,9. A taxa de detecção de Aids em menores de cinco anos tem sido utilizada como indicador pelo governo para monitorar a transmissão vertical do HIV. (FS)

Casos ativos da Covid 19 voltam a subir na Bahia

Os casos ativos da Covid-19 voltaram a subir nesta segunda-feira (23) após uma pequena redução no domingo (22), segundo boletim publicado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). Nos últimos sete dias, o número saiu de 7.106 pessoas com a doença para 8.386 atualmente contaminados. Com 1.418 novos casos e 21 mortes por Covid-19 registradas nas últimas 24 horas, a Bahia acumula 386.321 contaminados e 8.123 óbitos desde o primeiro caso da doença, identificado no dia 6 de março em Feira de Santana.

Os 10 municípios com mais casos ativos são Salvador (1.491), Feira de Santana (479), Vitória da Conquista (246), Teixeira de Freitas (213), Ilhéus (196), Lauro de Freitas (188), Irecê (163), Itabuna (152), Santo Antônio de Jesus (141) e a pequena Santa Rita de Cássia (107). Com cerca de 28 mil habitantes, conforme projeção do IBGE em 2020, Santa Rita de Cássia é o único município com menos de 100 mil moradores entre os 10 com mais casos ativos de Covid-19 na Bahia, o que acende um alerta de preocupação.

Outro caso que preocupa é o de Feira de Santana. O segundo maior município do estado alcançou, no último sábado (21), 90% de ocupação nos leitos de UTI reservados para o tratamento da Covid-19.

Outra cidade com dados preocupantes é Itabuna no sul do estado. São 20 leitos de UTI no hospital de base para pacientes com a COVID-19 e todos estão ocupados. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, caso algum paciente do município necessite neste momento de um leito de UTI, deverá ser transferido, via Central de Regulação, para um hospital em Vitória da Conquista, Ilhéus ou Salvador.

O deputado federal Osmar Terra deu entrada no domingo (22) no Hospital São Lucas, de Porto Alegre, segundo a instituição. Em postagem nas redes sociais, o parlamentar, que está com Covid-19, afirmou fará exames de avaliação e fisioterapia no tratamento da doença. Segundo ele, o tratamento visa "acelerar volta ao trabalho o mais breve possível". Segundo o hospital, ele seguirá em observação durante os próximos dias. Terra afirmou estar com a doença em uma postagem do dia 13 de novembro.

"Já iniciei tratamento precoce com hidroxicloroquina e ivermectina. Comecei o isolamento em casa e cumprirei minha agenda de forma remota nos próximos dias seguindo as instruções médicas", informa o post. Estudos no Brasil e no exterior já negaram a eficácia da hidroxicloroquina no combate à doença. E a Anvisa diz que "não existem estudos conclusivos" para o uso dos antiparasitários, como a ivermectina. Ex-ministro dos governos Bolsonaro e Temer, Terra também foi secretário de Saúde do Rio Grande do Sul. Durante debate, em maio, o deputado criticou o isolamento social. O Twitter chegou a sinalizar uma postagem dele com um aviso de sanção, pois contrariava medidas do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde.
 

O avião com o primeiro lote de doses prontas da vacina Coronavac, vindas da China, chegou hoje (19) Brasil, no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. O imunizante está atualmente em estágio avançado de testes de Fase 3 no país pelo Instituto Butantan. Ao todo, 120 mil doses do imunizante desembarcaram no país. Ainda neste mês, o Butantan espera receber 600 litros de matéria-prima da Sinovac para iniciar a produção local da vacina.

Na avaliação do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, o instituto será capaz de produzir 46 milhões de doses de vacinas até janeiro. Nesta semana, pesquisadores apontaram que dados preliminares dos testes clínicos com o imunizante mostraram que a vacina induziu uma rápida resposta imune, mas o nível de anticorpos produzidos foi menor do que o visto em pessoas que se recuperaram da doença.

Embora os testes em estágios inicial e intermediário não tenham sido desenvolvidos para determinar a eficácia da Coronavac, os pesquisadores disseram que ela pode fornecer proteção suficiente, com base na experiência com outras vacinas e em dados de estudos pré-clínicos em macacos. (Metro1)
 

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