A Polícia Federal instaurou inquérito para investigar suspeita de prevaricação de Jair Bolsonaro na negociação do governo para a compra da vacina Covaxin.

A apuração tem origem nas afirmações do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), que diz ter avisado o presidente sobre irregularidades nas tratativas e as pressões que seu irmão, servidor do Ministério da Saúde, teria sofrido. A prevaricação é um tipo criminal em que o agente público deixa de agir ou retarda a ação para satisfazer interesses pessoais.

No caso do presidente, a apuração vai buscar saber se ele foi de fato informado e se tomou medidas. A investigação foi solicitada pela PGR após a ministra do STF Rosa Weber cobrar manifestação da Procuradoria sobre a notícia-crime apresentada ao Supremo por três senadores. Na PF, o caso será conduzido pelo Sinq (Serviço de Inquérito) da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado, setor que cuida de apurações que envolvem pessoas com foro.

 

 
Após 20 dias de uma megaoperação, com mais de 270 policiais, Lázaro Barbosa, de 32 anos, foi morto nesta segunda-feira (28), em Goiás. A informação da morte foi repassada pelo repórter Roberto Cabrine da Record, que está na região acompanhando o caso. A polícia chegou ao criminoso, após ele ter procurado a sogra para tentar encontrar a mulher. A informação divulgada inicialmente pelo governador Ronaldo Caiado, seria de que o bandido teria sido preso. Condenado por assassinatos e estupros, o fugitivo da Justiça era procurado por uma série de crimes na Bahia e em Goiás. Ele também é acusado da morte de quatro pessoas de uma família em Ceilândia, no Distrito Federal, e de um caseiro de uma fazenda no distrito de Girassol, em Goiás.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de Goiás informou que o suspeito deve ser encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). As buscas começaram no dia 9 de junho, após o crime no DF. Na fuga, Lázaro roubou um carro e foi para a cidade de Cocalzinho de Goiás, a 80 km de distância. Desde então, foi perseguido pela força-tarefa policial pelas matas da região.

Drones, helicópteros, rádios comunicadores e até um caminhão com uma plataforma de observação elevada de videomonitoramento ajudaram nas operações.

 

Uma operação da Polícia Federal prendeu seis pessoas na manhã desta terça-feira (15) nas cidades de Eunápolis, Porto Seguro, Vitória da Conquista e Salvador. Entre os detidos estão os ex-prefeitos José Robério e Cláudia Oliveira, de Eunápolis e Porto Seguro respectivamente. 

A operação, chamada de Fraternos e inicada em 2017, investiga uma organização criminosa responsável por fraudar e desviar cifras milionárias em licitações fraudulentas nas cidades de Porto Seguro, Eunápolis e Santa Cruz Cabrália. As fraudes teriam ocorrido entre os anos de 2008 a 2017. 

Ainda na operação foi determinado o afastamento do cargo do atual prefeito de Santa Cruz Cabrália, Agnelo Santos (PSD). Também foi determinado o sequestro de bens e valores de cerca de 11 milhões de reais dos investigados.

Segundo nota da PF, "no curso da investigação ficou comprovado que o grupo se instalou inicialmente na Prefeitura de Eunápolis, expandindo-se nos anos seguintes para as prefeituras de Santa Cruz Cabrália e Porto Seguro". A Polícia Federal informa ainda que a organização criminosa criou mais de uma dezena de empresas de fachada em nome de parentes e simulou a disputa para vencer as licitações. (Metro1)

A Polícia Federal (PF) prendeu no último domingo (23) onze foragidos da Justiça que estavam inscritos para as provas do concurso da corporação no Distrito Federal e mais nove estados.

Os candidatos tinham mandado de prisão em aberto e foram retirados do local do exame. As informações são do G1 DF. Segundo os investigadores, os mandados de prisão foram cumpridos de forma discreta e sem causar tumulto ou prejuízo para aplicação das provas", medida que  "garantiu a segurança do concurso".

Além de Brasília, as prisões ocorreram nos estados: Acre, Bahia, Mato Grosso, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.

A PF não divulgou a identidade dos presos e nem quais crimes eles respondiam. No último domingo, as provas aplicadas foram escritas para os cargos de delegado, agente, escrivão e papiloscopista da PF. O concurso tem, ao todo, 1,5 mil vagas e mais de 320 mil inscritos. Os salários iniciais variam de R$ 12 mil a R$ 23 mil.

As Policiais Civis de 19 estados realizam nesta terça-feira (18) uma operação para cumprir 68 mandados de busca e apreensão contra pedofilia. As investigações duraram mais de um ano e identificaram uma rede mundial de computadores em que diversos grupos trocavam fotos e vídeos com imagens estarrecedoras de crianças.

"É uma das maiores investigações contra a pedofilia”, disse o delegado Adriano França que chefia a Delegacia da Criança e Adolescente Vítima do Rio de Janeiro. O trabalho aconteceu após uma análise dos dados até o ano de 2019 do Disque 100 indicando que mais de 86 mil denúncias foram registradas, sendo 17 mil de abusos sexuais. 

De acordo com a Polícia Civil do RJ, levando-se em conta o número de subnotificações e o silêncio das vítimas, o número de denúncias é bem maior. Outro dado preocupante se dá em decorrência da pandemia do coronavírus, momento em que a polícia percebeu uma curva crescente de casos.
O objetivo da operação nacional é desbaratar este grupo e que todos respondam criminalmente.

"É dever moral denunciar qualquer tipo de violação dos direitos humanos, em especial, quando as vítimas são crianças e adolescentes, em razão da vulnerabilidade destes seres em formação”, explicou França.

A investigação que resultou na operação nacional contou com o intercâmbio entre as polícias civis dos demais estados, dentre eles, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul. A Operação no RJ conta com a participação da força-tarefa de peritos criminais de informática para a análise do conteúdo dos objetos apreendidos. Ao final da operação as polícias fecharão um balanço nacional.

Seguem os números de alvos identificados, por estados, no decorrer da "Operação Lótus": 
Bahia - 5
Ceará - 3
Distrito Federal - 1
Espírito Santo - 3
Goiás - 5
Maranhão - 1
Minas Gerais - 6
Mato Grosso - 2
Pará - 4
Pernambuco - 2
Piauí - 1
Paraná - 1
Rio de Janeiro - 9
Rio Grande do Norte - 1
Rondônia - 1
Rio Grande do Sul - 6
Santa Catarina - 1
Sergipe - 1
São Paulo - 15
(Com info da CNN)

A Bahia e mais cinco estados serão beneficiados com a autorização de desbloqueio de recursos para a segurança pública autorizado nesta quarta-feira (5) pelo Ministério da Justiça. O valor desbloqueado é de mais de R$ 165,7 milhões para investimento nas forças de segurança. Os outros estados beneficiados são Acre, Amapá, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

“Esses recursos vão auxiliar os estados a investirem em equipamentos, viaturas, tecnologias e capacitação dos profissionais que atuam diuturnamente no combate à criminalidade”, ressaltou o ministro Anderson Torres, em ofício enviado aos senadores. A verba é do Fundo Nacional de Segurança Pública e referente aos eixos de enfrentamento à criminalidade violenta e de valorização dos profissionais de segurança pública, destaca a Agência Brasil.

Para que o repasse seja efetivado, os estados devem cumprir alguns critérios, entre eles a disponibilização de dados integrados ao Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), plano de carreira de servidores, possuir fundo e conselho estadual instituídos e em funcionamento, além de garantir que somente até 3% do efetivo atue fora de suas respectivas corporações. Os desbloqueios foram feitos após análise e aprovação dos planos de aplicação entregues pelos entes federados.

Em março, o governo federal anunciou o desbloqueio de cerca de R$ 160 milhões para investimento em segurança pública pelos estados do Mato Grosso do Sul, Amazonas, Paraíba, Goiás e Distrito Federal. (BN)

Um rapaz de 21 anos matou a mãe na madrugada desta quarta-feira (21) com golpes de faca e martelo após, segundo ele, ter sido tomado por um sentimento de “raiva incontrolável”. Humberto Soares também diz ter ouvido vozes o pedindo para que cometesse o assassinato. 

O crime aconteceu na cidade de Posses, em Goiás.  A vítima, natural de Correntina, na Bahia, era missionária de uma igreja evangélica. Ela morreu na frente do segundo filho, um menino de seis anos. À polícia, o rapaz afirmou que não era a primeira vez que era tomado pelo sentimento de raiva. Em episódios anteriores, ele conseguiu controlar a vontade de matar.

Após matar a mãe, Humberto foi encontrado pela polícia em um quarto da residência da família e não resistiu à voz de prisão. Segundo o delegado que cuida do caso, o filho demonstrou arrependimento, mas disse que não era possível voltar no tempo. A polícia encontrou em um dos cômodos da casa um martelo e a faca que foram utilizados no crime.  O rapaz vai responder por homicídio qualificado por motivo fútil, sem possibilidade de defesa pela vítima. (Bocão News)

A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP) publicou nesta sexta-feira (16) uma portaria com o intuito de iniciar os estudos para elaborar análises e propostas no sentido de implantar a utilização de câmeras de monitoramento em viaturas e coletes dos agentes do Sistema Estadual de Segurança Pública (Sesp).

De acordo com o documento, publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) e assinado pelo secretário Ricardo Mandarino, o objetivo da medida é “garantir maior transparência nas ações dos órgãos de segurança pública, protegendo os servidores policiais e bombeiros contra acusações de abusos, excessos e irregularidades, coibindo eventuais desvios de conduta, oportunizando a regular produção de provas e propiciando à sociedade maior grau de confiança nas ações desenvolvidas pelas instituições, aprimorando com isso todo o sistema de segurança pública e defesa social.”

Enquanto não houver a implantação da solução tecnológica capaz de viabilizar o monitoramento por câmeras, a pasta recomenda aos órgãos integrantes do Sesp a utilização de aparelhos celulares, câmeras, filmadoras “ou qualquer dispositivo capaz de promover a captação de sons e imagens por parte dos seus servidores, com o objetivo de garantir a transparência e o accountabulity das suas ações, de modo a propiciar maior segurança ao servidor e à população em geral.”

Para dar prosseguimento a este projeto, a SSP criou, no dia 10 de março, um grupo de trabalho para avaliar e “apresentar sugestões de diretrizes, procedimentos, protocolos e instruções normativas/operacionais relativas à atuação de integrantes” do Sesp. Com a portaria publicada nesta sexta, mais três integrantes serão acrescidos neste grupo: um representante do Corpo de Bombeiros e outro da Superintendência de Gestão Tecnológica e Organizacional (SGTO), que se juntam a integrantes das policias Civil e Militar, do Departamento de Polícia Técnica e ao corregedor-geral da SSP, Nelson Gaspar Alvares Pires Neto.

O grupo tem até 10 de maio para concluir os trabalhos. Contudo, a SSP abre a possibilidade de estender a demanda por mais 60 dias “em caso de extrema necessidade.”

Em agosto de 2020, o programa “Olho Vivo”, do governo de São Paulo instalou câmeras nos uniformes dos policiais militares. A medida, à época, ocorreu num momento em que havia críticas de entidades de direitos humanos e especialistas em segurança às abordagens feitas por PMs no estado. O primeiro semestre do ano passado foi o que houve mais mortes ocasionadas por ações policias em território paulista, de acordo com o portal G1: foram 442 mortas entre janeiro e maio, a maior da série histórica, iniciada em 2001.(Bahia Noticias)

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