A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou a suspensão imediata do uso da vacina contra a Covid-19, desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca com a Universidade de Oxford, em mulheres gestantes. A medida é concomitante à investigação feita pelo Ministério da Saúde sobre a morte de uma grávida após imunização com essa vacina. À coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a pasta confirmou a investigação. "O Ministério da Saúde informa que foi notificado pelas secretarias de Saúde Municipal e Estadual do Rio de Janeiro e investiga o caso. Cabe ressaltar que a ocorrência de eventos adversos é extremamente rara e inferior ao risco apresentado pela Covid-19. Neste momento, a pasta recomenda a manutenção da vacinação de gestantes, mas reavalia a imunização no grupo de gestantes sem comorbidades", respondeu a pasta.

A coluna questionou ainda sobre um segundo caso, que teria ocorrido na Bahia, mas não houve confirmação. Depois disso, à noite, veio a nota técnica da Anvisa. A agência defende que a indicação da bula da vacina seja seguida pelo Plano Nacional de Imunização - atualmente, o plano permite a vacinação de gestantes como prioridade. "O uso “off label” de vacinas, ou seja, em situações não previstas na bula, só deve ser feito mediante avaliação individual por um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios da vacina para a paciente. A bula atual da vacina contra Covid da AstraZeneca não recomenda o uso da vacina sem orientação médica", frisa a nota.

Documento da Superintendência de Vigilância e Proteção à Saúde, órgão da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), não recomenda viajar para 32 municípios baianos – dentre eles Itabuna, Ilhéus e Porto Seguro – por causa da confirmação de casos de infecção por covid-19 por variantes originárias de Manaus e do Reino Unido, consideradas mais agressivas. 

A variante P.1, descoberta em Manaus (AM), foi detectada em Amargosa, Anguera, Brumado, Camaçari, Cipó, Conceição do Jacuípe, Cruz das Almas, Dias D’Ávila, Feira de Santana, Guanambi, Ilhéus, Irecê, Itabuna, João Dourado, Juazeiro, Lauro de Freitas, Luis Eduardo Magalhães, Mutuípe, Porto Seguro, Retirolândia, Riachão do Jacuípe, Salvador, Santa Luz, Santo Antonio de Jesus, São Gonçalo dos Campos, São Sebastião do Passé, Serra Preta, Serrinha e Tanhaçu.

A variante B.1.1.7, descoberta inicialmente no Reino Unido, foi identificada em pacientes em Ilhéus, Itapetinga, Lauro de Freitas, Prado e Salvador. “As variantes identificadas demandam especial atenção do Poder Público e da população em razão de mutações capazes de acarretar maior transmissibilidade e maior gravidade do caso clínico”, diz o comunicado assinado por Talita Moreira Urpia, coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS-BA). (Pimenta)

 

 

 

Bahia recebe primeiro lote de vacinas da Pfizer

Após atraso do Ministério da Saúde, o avião com o primeiro lote de vacinas da Pfizer pousou no Aeroporto Internacional de Salvador na tarde desta segunda-feira (3). 

De acordo com informações anteriores do Ministério da Saúde, foram enviadas 26.910 doses, que ficarão apenas na capital baiana. É a primeira vez que a Bahia recebe um imunizante que não seja a Coronavac ou a vacina de Oxford/Astrazeneca. As doses possuem uma logística diferente em relação às demais vacinas entregues pelo Ministério da Saúde, uma vez que precisam ser armazenadas em temperaturas de até – 70°C.


Mesmo tendo recebido 1.650 doses da vacina Coronavac na segunda-feira, 26, Itabuna já enfrenta problemas com o desabastecimento de imunizantes, fato que tem ocorrido em todo o país. Em algumas Unidades Básicas e de Saúde da Família, dentre elas o Centro de Saúde José Maria de Magalhães Neto, as vacinas já acabaram.De acordo com a coordenadora da Rede de Frio, Camila Brito, as vacinas foram destinadas à 2ª dose em pessoas com idade acima dos 60 anos que já estão na data de completar o esquema vacinal.

“Quem pertence a esse grupo prioritário e não conseguir receber a vacina, precisa deixar cadastrados na Unidade de Saúde nome e telefone. Assim que novas doses chegarem essas pessoas serão contactadas”, explicou. Para Camila, o desabastecimento das vacinas em Itabuna e outros municípios deixa a população mais vulnerável. “O Governo federal não tem cumprido seu papel da forma correta, o que diminui a proteção a grupos prioritários”, lamenta.

A Secretaria Municipal de Saúde mantém a recomendação, inclusive para as pessoas que já tomaram a 1ª e 2ª dose da vacina contra o novo coronavírus, que continuem adotando cautelas para evitar a contaminação. A higienização das mãos ao logo do dia com água, o distanciamento social, uso de máscara e álcool gel 70% estão entre as dicas de prevenção.

O Ministério da Saúde enviou na segunda-feira (26) uma nota técnica orientando que todas as grávidas e puérperas (mulheres no período pós-parto) sejam colocadas no grupo prioritário para receber a vacina contra a Covid-19. Em 15 de março, o governo já tinha incluído as gestantes com comorbidades. Apesar da inclusão, o governo federal diz que primeiro devem ser vacinadas as grávidas com doenças pré-existentes. Só depois é que a outra parte do grupo deve ser divulgado.

"Neste momento, é altamente provável que o perfil de risco verus benefício na vacinação das gestantes seja favorável. Portanto, o Programa Nacional de Imunizações [...] decidiu por recomendar a vacinação contra a Covid-19 de todas as gestantes e puérperas e incluí-las nos grupos prioritários para vacinação", diz a nota.
A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Franciele Francinato, explicou que a decisão foi tomada visto que grávidas e puérperas têm risco maior de hospitalização por Covid-19. O puerpério, também conhecido como resguardo, é o período que vai desde o nascimento do bebê até entre 45 e 60 dias após o nascimento.

O Ministério da Saúde ressalta que, na atual etapa da campanha de vacinação, o foco no país é a vacinação de pessoas com comorbidades e pessoas com deficiência permanente. Somando a esses dois perfis as grávidas, o total de pessoas estimado é de 28 milhões.
Por isso, o governo apresentou os seguintes critérios e fases para priorizar a vacinação:
Fase 1 - Vacinar proporcionalmente, de acordo com o quantitativo de doses disponibilizado:
 

Pessoas com Síndrome de Down, independentemente da idade;
Pessoas com doença renal crônica em terapia de substituição renal (diálise)independentemente da idade;
Gestantes e puérperas com comorbidades, independentemente da idade;
Pessoas com comorbidades de 55 a 59 anos.
Pessoas com Deficiência Permanente cadastradas no Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC) de 55 a 59 anos
 
Fase 2 - Vacinar proporcionalmente, segundo as faixas de idade de 50 a 54 anos, 45 a 49 anos, 40 a 44 anos, 30 a 39 anos e 18 a 29 anos:

Pessoas com comorbidades;
Pessoas com Deficiência Permanente cadastradas no BPC;
Gestantes e puérperas independentemente de condições pré-existentes

Orientações para vacinação de gestantes e puérperas
 
O governo listou as seguintes orientações:
 

Documentos: gestante com comorbidade deverá comprovar a condição de risco (comorbidade), conforme recomendações do PNO(exames, receitas, relatório médico, prescrição médica etc. Adicionalmente, poderão ser utilizados os cadastros já existentes dentro das Unidades de Saúde).
Período da gestação: "A vacinação poderá ocorrer independentemente da idade gestacional e o teste de gravidez não deve ser um pré-requisito para a administração das vacinas nas mulheres".
Aleitamento: No caso da puérpera, ao ser vacinada, na condição de lactante deverá ser orientada anão interromper o aleitamento materno
Sem escolha de vacina: A vacinação poderá ser realizada com qualquer vacina de plataforma de vírus inativado, vetor viral ou mRNA, respeitando os intervalos entre as doses recomendados pelo PNI.
Intervalo entre vacinas: Deverá ser respeitado o intervalo de no mínimo 14 dias entre a administração da vacina Influenza e/ou outra vacina do calendário de vacinação da gestante/puérpera e a administração da vacina Covid-19. (G1)

 

A Comissão Intergestores Bipartite (CIB) aprovou, em reunião nesta quarta-feira (14), o início da vacinação dos trabalhadores da educação com 55 anos ou mais. Ainda não há data certa para a imunização deste público, mas a perspectiva é de que a aplicação comece na próxima semana, a depender da quantidade de doses disponíveis da vacina nos municípios.

A CIB é um órgão composto pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) e secretários municipais de Saúde e define como será feita a aplicação da vacina contra Covid-19 no estado. A resolução sobre o início da imunização dos trabalhadores da educação foi publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta (15).

O documento ainda diz que os municípios que finalizerem a etapa de 59 a 50 anos anos do grupo das forças de segurança e salvamento poderão avançar para a faixa dos 49 a 45 anos. A CIB também estabeleceu como se dará a vacinação para outros grupos prioritários, como pessoas entre 60 e 64 anos, quilombolas e pacientes com comorbidades. (Bahia Noticias) 

 

O novo depoimento de Thayná Ferreira, babá de Henry Borel, sobre supostas agressões de Dr. Jairinho contra o menino trouxe mais detalhes ao caso. Naquele dia, teria havido uma sessão de tortura, segundo o narrado por Thayná à mãe do garoto, Monique Medeiros, via WhatsApp. A jovem relatou que, no dia 12 de fevereiro, por volta das 15h30, Jairinho chegou em casa mais cedo, para surpresa de Thayna.

Com base no segundo depoimento de Thayná à polícia e nos prints extraídos da conversa por aplicativo, antes de apanhar, Henry foi abraçar o padrasto. Jairinho então teria dito para o garoto: “Vem aqui, que vou te mostrar um negócio que comprei”.

Cerca de 10 minutos depois, Henry deixou o quarto e foi ao encontro de Thayná. A babá contou que o menino reclamou de dor no joelho e a empregada perguntou ao menino o que havia acontecido. A criança respondeu que era pela “banda” recebida.

Quando Jairinho saiu do apartamento, Henry contou tudo à mãe por chamada de vídeo. Depois, o vereador, exaltado, gritou para o enteado na frente de Thayná, dizendo que o menino havia mentido pra mãe.
A conversa foi recuperada graças a um software israelense e ajudou a polícia nas investigações. A 16ª DP (Barra da Tijuca) afirma que Jairinho é o assassino de Henry e que Monique foi conivente. Os dois estão presos desde a última quinta-feira (8). Quando Jairinho saiu do apartamento, Henry contou tudo à mãe por chamada de vídeo. Depois, o vereador, exaltado, gritou para o enteado na frente de Thayná.

Itabuna vai ganhar um hospital materno-infantil. A novidade foi confirmada nesta quarta-feira (14), pelo secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, durante a celebração dos 100 dias de governo municipal, em solenidade que ocorreu no Teatro Municipal Candinha Dórea. A unidade já havia sido anunciada pelo prefeito Augusto Castro (PSD).

O titular da Sesab também visitou o Hospital de Campanha, inaugurado há um mês pela Prefeitura de Itabuna. Vilas-Boas afirmou também que o governador Rui Costa já está ciente do projeto para a construção de um nova maternidade e garantiu integral apoio. O prefeito informou que ainda não tem data para o começo da contrução do equipamento hospitalar.

Nesses 100 dias de gestão, o prefeito Augusto Castro realizou diversas melhorias na cidade, entre elas na área da saúde. Itabuna recebeu novos leitos de UTI Covid, que foram instalados no Hospital de Base, na Santa Casa de Misericórdia e o Hospital de Campanha.

“Na minha avaliação, Augusto é um gestor que apresenta evidências de que chegou para trabalhar e está no caminho certo”, parabenizou o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas. Ele lembrou que no enfrentamento a esta pandemia, que considera a maior do século, a Prefeitura de Itabuna concretizou ações importantes.

“A primeira ação de grande impacto foi a criação do Hospital de Campanha. E, em breve, haverá a solução dos problemas no atendimento materno-infantil”, disse o secretário de de saúde do estado.

Ele ressaltou que em maio será inaugurado um Hospital Materno-Infantil de Ilhéus, com dez de UTIs neonatal, 15 semi-intensivas neonatal, cirurgias ginecológicas e pediátricas. “Teremos um dos maiores complexos materno infantil da Bahia. Haverá um novo cenário da assistência obstétrica do Estado”, disse.

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