A Bahia registrou o primeiro caso de coronavírus. O caso foi divulgado nesta sexta-feira (6) pelo secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, nas redes sociais.
Segundo Vilas-Boas, trata-se de uma mulher de 34 anos, residente na cidade de Feira de Santana, que retornou da Itália em 25 de fevereiro. "Comunico a confirmação do primeiro caso importado do novo coronavírus (Covid-19) na Bahia, nesta sexta-feira (6). O primeiro atendimento e as amostras foram coletadas em um hospital particular da capital baiana, sendo enviadas para a Fiocruz, no Rio de Janeiro. O resultado laboratorial confirmando o diagnóstico foi concluído hoje", disse o secretário.
A Bahia é o quarto estado a registrar a doença. Também há casos em São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Nesta quinta-feira (5), o Ministério da Saúde informou que há, ao todo, oito casos no país (saiba mais aqui).
A OMS (Organização Mundial de Saúde) afirmou que as notas de dinheiro podem ajudar na disseminação do Covid-19, mais conhecido como coronavírus. A entidade recomendou que as pessoas lavem bem as mãos após mexer com as notas.
De acordo com o jornal The Telegrafh, para evitar a propagação da doença, as pessoas devem usar tecnologia sem contato sempre que possível, acrescentou um porta-voz. O Banco da Inglaterra reconheceu que as notas "podem transportar bactérias ou vírus" e incentivou as pessoas a lavar as mãos regularmente.
Epicentro do coronavírus, a China começou a desinfetar e isolar as notas usadas como parte de seus esforços para impedir a propagação do vírus. A Coreia do Sul, hoje o país com o maior número de casos fora da China também está limpando as notas.
Os funcionários usaram luz ultravioleta ou altas temperaturas para esterilizar as contas, colocando-as novamente em circulação após terem sido seladas e armazenadas por até 14 dias.
Uma fonte do Banco da Inglaterra insistiu que não havia planos de fazer o mesmo no Reino Unido.
No entanto, a Organização Mundial da Saúde disse que o público britânico deveria ter cuidado ao manusear notas potencialmente infecciosas
A Secretaria Estadual de Saúde informou na tarde desta quinta-feira (5) que está confirmado o primeiro caso de novo coronavírus no estado do Rio. É o quinto caso confirmado do Brasil - todos os outros foram diagnosticados em São Paulo e confirmados pelo Ministério da Saúde.
O secretário de Estado de Saúde, Edmar Santos, dará entrevista às 16h30 com mais detalhes.
O número de casos suspeitos de coronavírus na quarta-feira (4) era de 55 no Rio. Desde o início da análise até quarta, 52 suspeitas foram descartadas.
O Ministério da Saúde voltou atrás e decidiu classificar o caso da adolescente de São Paulo infectada pelo coronavírus como caso confirmado. Com isso, o Brasil passa a ter quatro casos confirmados da doença.
Inicialmente, o Ministério havia dito que o caso da adolescente de 13 anos não era considerado como confirmado pois ela está assintomática e não preenchia a definição para Covid-19, o que incluiria febre associado a mais um sintoma respiratório, apesar da contraprova do Instituto Adolfo Lutz ter dado positiva.
Quatro elementos levaram a definição do caso como confirmado: pelo resultado do exame, pelo local provável de infecção (Itália), pela possibilidade da medicação após tratamento de uma lesão ter mascarado os sintomas e pela possibilidade de ainda ter sintomas nos próximos dias.
"Segundo critérios técnicos, embora tenha confirmado a presença do vírus, um portador assintomático não cumpre a definição de caso, o que incluiria febre associado a mais um sintoma respiratório. Portanto, esse não será somado aos casos confirmados do novo coronavírus", disse a nota anterior do Ministério da Saúde.
O Ministério da Saúde confirmou nesta quarta-feira (4) o terceiro caso do novo coronavírus no Brasil. A análise foi feita em conjunto com as secretarias de saúde municipal e estadual de São Paulo.
O primeiro exame foi feito na rede privada e deu positivo. Exames de contraprova realizados no Adolfo Lutz confirmaram a infecção. Segundo a Folha apurou, as amostras foram coletadas na Beneficiência Portuguesa e testadas pelo laboratório Fleury.
Até o momento, o país registra 488 casos de suspeita do novo coronavírus, aponta balanço da pasta divulgado na terça-feira (3).
Para comparação, na segunda-feira eram 433 casos em investigação.
O país tem agora três casos confirmados da doença, todos em São Paulo. Os dois infectados estão em isolamento domiciliar. Ainda não há mais informações sobre o terceiro paciente. Um quarto caso já realizou os primeiros exames e atestou positivo para o novo coronavírus, restando apenas a contraprova.
Entre os casos em investigação, 130 ocorrem em São Paulo, 82 no Rio Grande do Sul e 62 no Rio de Janeiro, estados com maior volume de registros. Os demais estão distribuídos em 20 estados.
Na terça (3), o Ministério da Saúde decidiu incluir os Estados Unidos na lista de países cujo histórico recente de viagens por pacientes deve ser observado pela rede de saúde para definir casos de suspeita de infecção pelo novo coronavírus.
A Argentina confirmou, nesta terça-feira (3), o primeiro caso de coronavírus. Segundo o G1, o caso é de um homem de 43 anos.
O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde do país, Ginés Gonzales Garcia. Segundo Garcia, o paciente havia viajado recentemente para Itália e Espanha.
O paciente chegou a Buenos Aires e foi direto buscar a equipe médica, sem ter contato com familiares ou amigos.
Primeiro caso da doença foi confirmado no Brasil na terça (25)
O Governador João Doria confirmou nesta sexta-feira (28) a liberação de R$ 30 milhões para ações imediatas de prevenção e combate ao coronavírus. O dinheiro será usado em uma campanha informativa de divulgação em rádio, TV e internet e também em medidas definidas por especialistas do centro de contingência da doença em São Paulo.
“Estamos liberando R$ 30 milhões para o programa de combate ao coronavírus, tanto para informação quanto para ação efetiva. Serão R$ 14 milhões para uma campanha para orientar os brasileiros de São Paulo sobre como se comportar, o que evitar e o que não é problema. Outros R$ 16 milhões serão para apoio operacional à Secretaria de Saúde”, anunciou Doria.
A campanha publicitária começa a ser veiculada na próxima terça (3) e deverá se estender até 22 de março. O Governador já adiantou que há possibilidade de prorrogação se a necessidade for confirmada pelo Centro de Contingência do coronavírus.
Nesta sexta, a Organização Mundial de Saúde elevou para muito alto o risco global de epidemia do coronavírus. Nesta semana, o Brasil teve o primeiro caso confirmado da doença. Trata-se de um homem de 61 anos, residente na capital paulista, que apresentou sintomas após retornar da Itália, país em que a doença já circulava.
Por causa da confirmação do primeiro caso de coronavírus no país, o de um homem de São Paulo, o Ministério da Saúde decidiu antecipar a campanha de vacinação contra a gripe. Segundo o ministro Luiz Henrique Mandetta, a campanha prevista para abril terá início este ano no dia 23 de março. Para a campanha, serão disponibilizadas 75 milhões de doses.
“Antecipamos em 23 dias a data prevista original para essa campanha”, disse o ministro.
A campanha vai privilegiar gestantes, puérperas, crianças de até seis anos de idade, idosos e, possivelmente, acrescentou o ministro, outros grupos de pessoas que trabalham na área de segurança e população carcerária. “Este ano vamos fazer outros grupos que não os idosos. Devemos fazer [vacinação] nas forças de segurança, na população presidiária completa, nos agentes penitenciários. Devemos fazer a ampliação de segmentos para diminuir a circulação epidêmica”, falou o ministro.
Gripe x Coronavírus
A vacina contra a gripe não previne o coronavírus. Mas segundo o ministro, ela será importante para combater os demais vírus associados a outros tipos de gripes e diminuir a dificuldade dos profissionais de saúde na hora de identificar corretamente o tipo de vírus que está provocando os sintomas no paciente.
“A vacina [da gripe] dá cobertura e deixa o sistema imunológico 80% protegido contra essas cepas de Influenza e virais que estão circulando e são mais comuns que o coronavírus”, disse o ministro. “Para um profissional de saúde, quando um indivíduo tem um quadro gripal e informa que já foi vacinado [contra gripe], isso auxilia muito o raciocínio do profissional para pensar na possibilidade de outras viroses que não aquelas que são cobertas pela vacina. Ela [a vacina] é um instrumento importante porque diminui a espiral de epidemia desses outros vírus que podem eventualmente ocorrer e confundir a população”, destacou o ministro. (Agência Brasil)