Dando prosseguimento ao cronograma de testes para detecção da Covid-19 no município, a Secretaria de Saúde de Itabuna, através da Vigilância Epidemiológica (Viep) realizou 545 testes rápidos em profissionais trabalham em 64 farmácias do município.
Após a conclusão dos testes, que tiveram início na sexta-feira (24) e terminaram ontem (27), 77 profissionais tiveram resultado positivo para Covid-19 e já se encontram em isolamento, monitorados pela Viep.
Atualmente, apenas em relação aos Testes Rápidos, o município realiza entre 300 e 400 testes por dia. Na semana passada, o Secretário Interino de Saúde de Itabuna, Emerson Oliveira, esclareceu dúvidas da população sobre os procedimentos acerca da testagem para a detecção da Covid-19.
Segundo Emerson, o município seguirá com o ritmo intenso de testagem para traçar um diagnóstico mais preciso em relação à incidência do vírus no município. Vale lembrar que a realização de teste em massa é uma recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS). (Secom/Itabuna)
Ró de Beto (PSB), prefeito de Itapitanga, município localizado na região Litoral Sul da Bahia, testou positivo para o novo coronavírus. O anúncio foi realizado, por meio de nota divulgada neste domingo (26), nas redes sociais da prefeitura.
“Por estar à frente na busca de medidas para combater a Covid-19 juntamente com a Secretaria de Saúde de Itapitanga, venho por meio dessa nota informa-los que no último dia 22 de julho de 2020 fiz o exame PCR e o resultado que veio no dia 24 de julho, informava que testei positivo para Covid-19”, diz o comunicado, garantindo ainda que após receber o exame que atestava a contaminação ele se isolou para iniciar o protocolo de tratamento.
“Tranquilizo a todos informando que estou bem! Não apresento sintomas e estou sendo monitorado e acompanhado pela equipe da Secretaria de Saúde de nosso município”, acrescentou Ró de Beto, que pediu orações e reiterou o pedido para que a população esteja atenta para evitar a transmissão. “Insisto que continuem com os cuidados de prevenção, usando máscaras, álcool em gel, lavando as mãos constantemente e evitando aglomerações”, disse o prefeito. (BN)
O Ministério da Saúde avalia adquirir a vacina para Covid-19 produzida pela farmacêutica Pfizer. Esta seria a quarta opção de imunizante para a pasta, que, até o momento, acompanha o desenvolvimento de três tipos: a da AstraZeneca em parceria com a Universidade Oxford, a imunização desenvolvida pela chinesa Sinovac e a vacina do laboratório Moderna.
A informação de que a vacina da Pfizer entrou no radar do órgão foi dada pelo ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello. “Estamos estudando a prospecção das vacinas há bastante tempo e elencamos as três mais promissoras, no Brasil. Existe uma quarta possibilidade com a Pfizer, que está desenvolvendo testes na fase 3. Vamos observar a possibilidade de entrar em algum tipo de acordo de cooperação para comprar. Temos três estruturas já definidas e uma quarta que está entrando no radar a partir de agora”, afirmou em coletiva de imprensa.
A empresa anunciou na quarta um acordo para que os Estados Unidos comprem toda a produção da vacina prevista para 2020, de 100 milhões de doses. Mas disse também que negocia a venda do imunizante para outros países, como o Brasil. Segundo a Pfizer, a estimativa é produzir 1,3 bilhão de doses entre 2020 e 2021, disse em comunicado.
Inicialmente, o governo brasileiro havia anunciado que trabalha em um acordo de cooperação com a Universidade Oxford para aquisição de pelo menos 30 milhões de doses de vacina ainda neste ano, podendo a chegar a 100 milhões. Na coletiva desta quarta-feira, o ministro afirmou que serão 40 milhões de doses iniciais.
Um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) [Ilhéus-Itabuna] usa o cacau para criar medicamento que atue no combate ao novo coronavírus. A equipe liderada pelo pesquisador Carlos Pirovani ganhou o apoio da Fapesb na pesquisa de avaliação do potencial de enzimas presentes no cacau para atuar contra as proteases presentes no vírus. Em palavras simples, Carlos Piovani resume a proposta do seu estudo.
“Essas proteases do vírus atuam como tesouras, cortando as grandes moléculas do vírus, o que o torna capaz de infectar o nosso organismo. No laboratório de Proteômica da Uesc, testamos a hipótese de que alguns inibidores que encontramos em proteases do cacau possam bloquear o efeito das ‘tesouras’ do Coronavírus”, explicou. Segundo o pesquisador, o cacau já era usado para produzir substâncias que servem no tratamento de outras enfermidades. O pesquisador conta como surgiu a ideia de desenvolver o estudo.
“Lá na Universidade, nossa equipe já trabalha com moléculas do cacau (inibidores de proteases) desde 2005. Já testávamos essas moléculas contra diferentes doenças e decidimos aplicar nosso trabalho para ajudar, por meio da ciência, a combater a pandemia da Covid-19. Como as proteases (tesouras) do coronavírus são alvos promissores para a criação de drogas inibidoras, decidimos realizar os testes e verificar se os inibidores que encontramos no cacau encontramos são eficazes e podem gerar um medicamento contra a doença”, disse. O pesquisador disse que o grupo vem recebendo mensagem de pesquisadores do exterior, o que os motiva ainda mais para continuar o trabalho.(BN)
A Bahia registrou nas últimas 24 horas 1.123 casos de coronavírus e 51 mortes em decorrência da Covid-19, de acordo com boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). Ao todo, o estado tem 123.292 casos confirmados desde o início da pandemia e 2.891 óbitos confirmados.
Os casos confirmados ocorreram em 405 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (38,18%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Gandu (3.095,39), Itajuípe (2.596,26), Ipiaú (2.084,81), Madre de Deus (1.962,74) e Dário Meira (1.951,45).
Ao todo, 108.032 já estão curados da doença e 74.702 continuam em investigação. Na Bahia, 12.579 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
No estado, dos 2.532 leitos disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS) exclusivos para coronavírus, 1.611 possuem pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação de UTI adulto de 75%. Vale lembrar que o número de leitos é flutuante, representando o quantitativo exato de vagas disponíveis no dia. (Metro1)
O Brasil tem a maior taxa de mortes de grávidas e puérperas por Covid-19. Cerca de 77% das mortes nesse grupo estão no país. O estudo que mostra que as brasileiras vêm sofrendo mais com o impacto do coronavírus foi realizado por especialistas brasileiros e publicado no jornal científico International Journal of Gynecology & Obstetrics. As informações são da revista Crescer.
A matéria chama a atenção para o fato de que os dados de morte de grávidas e puérperas por Covid-19 são maiores do que o de óbitos causados nesse grupo pela H1N1, que atingiu o Brasil em 2009. Uma das autoras da pesquisa, a enfermeira obstetra Maíra Libertad, diz que em 12 meses, a gripe suína causou a morte de 57 mães. Já a Covid-19 em apenas três meses já matou 124 grávidas e puérperas.
"No início, se apontou que o coronavírus não seria tão grave nas gestantes, mas o Brasil tem mostrado um cenário diferente", explica a especialista à reportagem.
Engtre os destaques apontados pelos pesquisadores está o de que mesmo em países com taxas de natalidade semelhantes a do Brasil, a exemplo dos Estados Unidos, o número de mortes é menor. Dos 160 óbitos no mundo todo, até a publicação do estudo no dia 9 de julho, 16 ocorreram nos EUA.
O número de grávidas e puérperas com diagnóstico positivo de Covid-19 nos últimos três meses é de 978, informa a reportagem da revista Crescer. A doença fez sua primeira vítima fatal nesse grupo no Brasil em 22 de março. E das 124 óbitos de mulheres gestantes ou puérperas, 74 dessas mulheres desenvolveram a doença na gestação e 50 no pós-parto. (BN)
A Bahia registrou nas últimas 24 horas 3.380 casos de coronavírus e 55 mortes em decorrência da Covid-19, de acordo com boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). Ao todo, o estado tem 116.373 casos confirmados desde o início da pandemia e 2.693 óbitos confirmados.
Os casos confirmados ocorreram em 402 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (39,71%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Gandu (2.953,43), Itajuípe (2.488,90), Ipiaú (2.040,42), Lauro de Freitas (1.847,91) e Itabuna (1.788,74).
Ao todo, 91.096 já estão curados da doença e 98.602 continuam em investigação. Na Bahia, 11.984 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19
No estado, dos 2.408 leitos disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS) exclusivos para coronavírus, 1.553 possuem pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação de UTI adulto de 80%. Vale lembrar que o número de leitos é flutuante, representando o quantitativo exato de vagas disponíveis no dia.
A Rússia concluiu os testes clínicos necessários para comprovação da eficácia da vacina contra a Covid-19 e a expectativa é que a distribuição do imunizante seja iniciada no próximo mês, conforme anunciado nesta segunda-feira (13) pelo governo russo, de acordo com o portal UOL.
"A pesquisa foi concluída e provou que a vacina é segura", disse a chefe do centro de pesquisas clínicas da Universidade Sechenov, Yelena Smolyarchuk, à agência de notícias estatal TASS.
A vacina foi desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa para Epidemiologia e Microbiologia Gamalei e, segundo o diretor da instituição, Alexander Gintsburg, a previsão é que ela "entre em circulação civil" entre 12 e 24 de agosto. Por outro lado, o Ministério da Saúde da Rússia ainda iniciará testes bioquímicos para o imunizante, mas espera concluir o processo até setembro, mesmo mês que Gintsburg projeta para o início da produção em massa para laboratórios privados.
A testagem clínica na Rússia para a vacina teve início em junho. Ao todo, 38 voluntários remunerados foram agrupados pela Universidade Sechenov. Parte deles vai ter alta nesta quarta-feira (15), quando se encerra o período de 28 dias de isolamento. A intenção foi protegê-los de outras possíveis infecções.
Os voluntários têm entre 18 e 65 anos e ainda serão monitorados por mais seis meses. (UOL)