Bahia e outros 7 estados não devem aderir a uso generalizado de cloroquina

A Bahia e ao menos outros sete estados brasileiros não devem aderir ao novo protocolo do Ministério da Saúde que recomenda prescrição médica de cloroquina desde os sintomas iniciais da Covid-19. Além do governo baiano, se manifestaram sobre o tema os estados de São Paulo, Pará e Rio Grande do Sul. De acordo com o Estadão, em outros sete, as administrações afirmam que a aplicação ou não ainda está sob estudo.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) disse nesta quarta-feira (20) que não recomenda que cloroquina e hidroxicloroquina sejam usadas no tratamento de Covid-19. Segundo o diretor-executivo da organização, Michael Ryan, as drogas devem ser usadas apenas em estudos clínicos, em hospitais e sob supervisão médica, pois apresentam efeitos colaterais (leia mais aqui).

Entre os argumentos de governadores e autoridades sanitárias que não concordam com o novo protocolo está a falta comprovação científica da eficácia da cloroquina contra a Covid-19 e há uma série de efeitos colaterais associados à droga.

O documento para liberar a prescrição médica a todos os pacientes é assinado pelo general Eduardo Pazuello. Ele assumiu interinamente o Ministério da Saúde após a demissão dos ministros Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, ambos médicos, que se negaram a endossar a recomendação pretendida por Bolsonaro. (Bahia Notícias)

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